Trovante – “Trovante: Cantigas De Amor Para Voluntários De Espinho” (concerto)

PÚBLICO SEGUNDA-FEIRA, 30 JULHO 1990 >> Local


Trovante: Cantigas de amor para Voluntários de Espinho


SEM DESLUMBRAR, os Trovante contribuíram, anteontem à noite, para uma boa causa: as obras de ampliação do quartel dos Bombeiros Voluntários de Espinho (BVE). Durante pouco mais de uma hora, num palco montado no topo Sul do Estádio do comendador Manuel de Oliveira Violas, Luís Represas e os seus músicos interpretaram alguns dos temas mais conhecidos do grupo, entusiasmando com facilidade uma assistência de cerca de duas mil pessoas.
“Já começa a tornar-se um vício vir a Espinho – e continua a valer a pena”, confessou Represas, simpático, a meio do concerto, depois de ter recebido fartos aplausos (gritos, urros, alguns delírios fingidos) pelo tema “Saudade”.
A responsabilidade era grande. Na memória de quase todos os espectadores permanecia ainda o inesquecível concerto do Verão anterior, também organizado pelos BVE. Desta vez, porém, a música não “entrou” tão bem. Alguns problemas com o som impediram o aproveitamento total das virtualidades do grupo. Mas os Trovante fizeram o suficiente para merecerem dois “encores”: de resto, faltava ouvir o indispensável “Ser Poeta”, cantado em uníssono pelo público: “E é amar-te assim perdidamente, e é seres alma e sangue e vida em mim, e dizê-lo, cantando, a toda a gente…”.
No final do concerto, num gesto bonito, Luís Represas homenageou os Bombeiros Voluntários de Espinho, fazendo subir ao palco o presidente, o vice-presidente e o segundo comandante da corporação, enquanto os elementos do grupo envergavam capacetes de ataque a incêndios. “Eles são pessoas que gostam dos bombeiros”, confirmava Ricardo Sá, presidente dos BVE.
Os Voluntários de Espinho anunciaram, entretanto, dois novos espetáculos para este verão: Xutos e Pontapés, a 17 de agosto, e Marco Paulo, a 16 de setembro.

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