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Fernando Magalhães no “Fórum Sons” – Intervenção #37 – “Klankrieg ‘Radionik'”

#37 – “Klankrieg ‘Radionik'”

Fernando Magalhães
09.11.2001 160437

O Felix Kubin passou-me ontem o novo álbum (“Radionik”) dos KLANKRIEG (infelizmente não pude ir ao concerto no Lux que, segundo o próprio FK, correu bastante bem, com uma parte da assistência a sair esbaforida mal começaram a tocar!…)

Do que já ouvi do disco, será um dos mais estranhos álbuns de electrónica dos últimos tempos (o CD tem data de edição de 1999). Frequências sónicas bizarras, o som de uma fuga de gás (literalmente falando, conforme o próprio FK também explicou), ruídos de insectos, maquinismos pesados em delírios psicotrópicos.
O álbum deverá ter distribuição pela Matéria Prima.

FM

PS-Peço perdão pelo teor sério desta mensagem, apesar de já passar das 16h.

Fernando Magalhães no “Fórum Sons” – Intervenção #36 – “Klankrieg”

#36 – “Klankrieg”

Fernando Magalhães
06.11.2001 160439

Atenção, a música deste grupo que amanhã actua no Lux, um duo constituído por FELIX KUBIN e outro alemão, não tem rigorosamente nada a ver com a música a solo de F. Kubin.
É música electro-acústica, electrónica industrial, manipulação de frequências e interferências de electricidade estática.

Na Ananana está disponível o álbum deste grupo intitulado “Das Fieber der Menschlichen Stimme”. O novo tem por título “Radionik”.

FM

PS- Quem vai ao Lux amanhã? Baleal? 🙂

PSS-Entre Mercury Rev e Ken Vandermark, a minha escolha é óbvia: o pós-jazz superenergético de Vandermark, um dos maiores saxofonistas actuais.

PSSS – Quem vai a Diamanda Galas no sábado, na Aula Magna? Baleal? 🙂 🙂

Felix Kubin – “Tetchy Teenage Tapes”

(público >> y >> pop/rock >> crítica de discos)
28 Fevereiro 2003


FELIX KUBIN
Tetchy Teenage Tapes
Skipp, distri. Matéria Prima
6|10


Vão-se rir mas é verdade: o génio alemão da pop eletrónica com legitimidade para se considerar herdeiro de Holger Hiller gravou “Tetchy Teenage Tapes” quando tinha entre 11 (!) e 18 anos. O Felix actual mostrou, no gozo, à editora as amostras dessas gravações efetuadas num gravador de quatro pistas com um sintetizador, um órgão caseiro, um computador de ritmos e um “dosophon” (set de bateria composto por latas de doces vazias) e que os tipos gostaram. A verdade é que foi graças a este trabalho pioneiro que, por volta de 1983, em plena “neue deutsche welle” (“new wave” alemã), surgiu em Hamburgo um movimento de bandas juvenis “underground” de eletrónica com nomes singelos como Voll Die Goennung, Intensive Styroporsymbole, Rekonstruirtes Relativpronomen e Universum. “Tetchy Teenage Tales” prova, por outro lado, que a eletrónica mais lúdica que hoje se faz pouco evoluiu desde então. Descontando a voz imberbe, as programações-pipoca e melodias arrumadas entre os Yello, os Der Plan e os Human League, é o mesmo Kubin excêntrico que encontramos, com uma frescura que os Nova Huta, Oleg Kostrow e Sergej Auto se encarregaram de dissecar. E o electroclash afinal começou aqui.