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Fernando Magalhães no “Fórum Sons” – Intervenção #182 – “E pifo nias”

#182 – “E pifo nias”

E pifo nias (piada fonética), quem as não teve?

Por exemplo, gandas pifos no Baleal… não?…

Mas vamos lá ser sérios:

Tive uma grande epifania ao ouvir pela primeira vez o “Pawn Hearts”, dos VAN DER GRAAF GENERATOR. Vieram-me as lágrimas aos olhos. Sério.

Na música, acho que foi mesmo a única epifania.

Também tive outra epifania ao descobrir o forum SONS. Descobri que podia ser idiota à vontade, que até havia gente que achava piada 

Epifanias (as que me lembro) no cinema (estilo, ficar em estado de choque): “2001 Odisseia no Espaço” (Stanley Kubrick), “Yellow Submarine” (George Dunning), “O Homem Elefante” (David Lynch), “Eraserhead” (idem), “A Hipótese do Quadro Roubado” (Raul Ruiz), “O Último Ano Em Marienbad” (Alain Resnais), “Le Berceau de Crystal” (Philippe Garrel), “O Contrato do Desenhador” (Peter Greenaway), “Videodrome” (David Cronenberg), “O Inqulino” (Roman Polansky), “Fantasia” (Walt Disney), “O Criado” (Joseph Losey), “A Festa de Babette” (não me lembro do nome do realizador), “Os Marx Na Ópera”, “O Cálice Sagrado” (Terry Gilliam/Monty Python), “Lilith e o seu Destino” (Robert Rossen), “Inserts” (John Byrum), “A Casa Maldita” (Robert Wise), “O Navio Farol” (Jerzy Skolimovsky).

Mas há mais…

FM

Fernando Magalhães no “Fórum Sons” – Intervenção #145 – “Van Der Graaf Generator (César Laia)”

#145 – “Van Der Graaf Generator (César Laia)”

Fernando Magalhães
18.01.2002 180610
quote:
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Publicado originalmente por César Laia
Olá Fernando!

Hoje estou triste, abri o Y e não tive nenhuma sugestão do Fernando para queimar uns Euros 🙁
Não há praí umas novidadezinhas para ouvir? 🙂

César
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Quem são os Van Der Graff Generator?

Bom…quanto a textos meus, de facto tenho estado concentrado num grande texto para o diário, sobre toques musicais de telemóvel (lado lúdico, aspetos legais, etc…)…

Sugestões…talvez…deixa-me ver… Ah, sim, existe um álbum excelente dos Mr. BUNGLE, chamado “California”. Conheces?

Agora a sério: Nos últimos dias (noites…) tenho dedicado algum tempo à “purificação” da minha coleção de discos, cuja extensão ameaça de novo invadir espaços domésticos menos indicados para o efeito.

Curiosamente, um dos efeitos das frequentes visitas ao “o vendedor” que tenho feito ultimamente, tem sido o de voltar cada vez mais para o jazz, por um lado, e para a música eletrónica “mais clássica” (contemporânea), por outro sem descurar, claro, a conclusão do imenso puzzle dos anos 60 e 70.

Tenho ouvido coisas extraordinárias: DAVID MURRAY, McCOY TYNER, DAVE HOLLAND, os primeiros JOHN SURMAN (para a Decca) ou, numa área mais de fusão, o poderoso “(Turn it over)” de TONY WILLIAMS LIFETIME.

Na eletrónica mais “rock” e recente volto a destacar “Void in”, do russo ANDREI SAMSONOV, uma verdadeira “sinfonia” digital/analógica de extraordinária inventividade e densidade emocional.

Para os lados da “estética Recommended” (em particular na vertente “rock de câmara”), escrevi sobre o mais recente dos belgas PRESENT (“High Infidelity”) – King Crimson + Magma + jazz + música de câmara + um ambiente soturno de cortar à faca.

Há centenas de obras inclassificáveis com que tu e grande parte dos forenses iriam provavelmente delirar.
O problema passa, precisamente, pela quantidade e pelo excesso de informação. A angústia de querer divulgar tudo o que acho que vale mesmo a pena e não ter tempo para o fazer.

Uma lista? Exaustiva? Seria uma hipótese… Quem quisesse, poderia lançar questões sobre este ou aquele álbum particular. Onde se pode encontrar, qual o género (de definição sempre subjetiva, mas…), contexto histórico, et, etc, etc

saudações

FM

Fernando Magalhães no “Fórum Sons” – Intervenção #136 – “Discos que rodaram ontem (MárioZ)”

#136 – “Discos que rodaram ontem (MárioZ)”

Fernando Magalhães
02.10.2002 170559
Ainda me faz uma certa confusão estar a falar contigo com tanto à vontade sobre o PH… : D

Não há dúvida que te tornaste num verdadeiro “Hammill addict” (há milhares, espalhados um pouco por todo o lado, para quem o músico e o grupo são uma espécie de religião).

O tipo, além de ser um músico e um poeta genial, tem uma cultura impressionante. Sabe de filosofia, poesia, religião e (só há puco tempo soube isto, no artigo de 14 págs. sobre os VDGGG que saiu recentemente na Mojo) fala fluentemente…8 línguas!

Ah…além do Coltrane, o PG cita mais alguns dos seus “heróis” no tal artigo da Mojo, incluindo compositores clássicos.
Lembro-me que, no início de carreira, também costumava mencionar a sua predilção pelos…AMON DUUL ” e pelos MAGMA (estes últimos, uma banda que talvez constitua para ti outra “revelação”).

saudações hammillianas

FM

PS-Ainda na Mojo, ele define a sequência final do “In Camera”, “Magog (in bromine chambers)”, como “música concreta”. E então aquela voz que se faz ouvir no meio desse tema (e que por acaso nem é do PH…), é de gelar a alma! Arrepiante! O fim da humanidade!…

FM