POP ROCK
19 Fevereiro 1997
world
Paul Machlis
The Bright Field
CULBURNIE, DISTRI. MC – MUNDO DA CANÇÃO
Confessamos: ficámos presos a este disco só pela capa – o verde astral da Irlanda, num pintura de Calum Wilson. Mas “The Bright Field” é também, em termos musicais, um retrato impressionista e aquático, da Irlanda, revelado pelo piano e pelas composições de Paul Machlis. “New age folk” de qualidade, enriquecido pelo violino e viola-de-arco de Alasdair Fraser (outro músico da área das fusões da “folk” com o ambiental). A escurar o seu “Dawn Dance”, o violoncelo de Barry Philips e a guitarra de William Coulter. Os tradicionais, ente os quais um “air” das Shetland com citação a outra pianista, Violet Tulloch (ver crítica aos Thulbion), remetem para o classicismo do erudito Mícheál Ó Súilleabháin. Um disco que, para além do apelo visual, pode provocar algumas resistências. De onde se depreende que, no seu caso, o termo “new age” está longe de ser pejorativo. (7)