Monolake – Gravity

16.03.2001
Monolake
Gravity
Monolake, distri. Ananana

monolake_gravity

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Operando num estúdio de Berlim, a máquina Monolake (Gerhard Behles e Robert Henke) equaciona a fórmula segundo a qual a música electrónica prescindirá em definitivo das emoções humanas, para se assumir como prótese canalizadora de electricidade para os circuitos neuronais. Mais ainda do que o anterior “Interstate”, “Gravity2 avança o passo definitivo em direcção à despersonalização. Já não se trata de “Groove”, mas do funcionamento matemático de um sistema operativo programável nas suas mais ínfimas componentes – não sendo por acaso que a dupla é responsável pela feitura de programas rítmicos de base para computadores MacIntosh. Para lá das danças andróides de Thomas Brinkmann e dos Rechenzentrum (cujo último álbum teve a produção dos… Monolake), “Gravity” pulsa implacável entre os dois únicos momentos em que algo parecido com vida se agita ainda: os samples chapinhados de água do tema de abertura e o ruído burilado de frequências sombient do último.

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