10.09.2004
Eyvind Kang
Virginal Co Ordinates
Ipecac, distri. Sabotage
8/10
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Misterioso é o termo que melhor se aplica ao mais recente trabalho do violinista Eyvind Kang, ex-colaborador de John Zorn e Bill Frissell, entre outros, além de autor de álbuns como “7 Nades” e “Theatre of Mineral Nades”. Kang viajou pelo mundo e essa panvisão influencia “Virginal Co Ordinates”. “Go in a good way toa better place” é um misto de “drone” indiana e pop psicadélica ao ralenti. “Doorway to the Sun” irradia emanações solares de uma orquestra de gamelão polinésia durante 19 minutos até se transformar num mantra vocal surpreendente contemplativo de Mike Patton. Em “Ocultum Lapidem” há um violino dividido em fracções de luz e sombra, neo-clássico, minimal, fragmentário. Todo o disco enferma desta aura de majestade discreta como que a avisar-nos da vastidão do mundo. “Taksim” deleita-se nas notas de uma guitarra imersa na improvisação árabe. As longas extensões de “Virginal co-ordinates” e “Innocent eys, crystal see”, com Patton a entoar um estranho cântico e influências japonesas, ficariam perfeitas como banda sonora de um filme de Peter Greenway.