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Dicas e Truques com o Multímetro (2): Teste de Lâmpada Fluorescente

Teste de Lâmpadas Fluorescentes

Embora não seja o único teste que se pode fazer com as lâmpadas fluorescentes, que podem apresentar outros problemas, ou até não funcionar devido aos seus componentes (arrancador e balastro), é um dos testes a fazer e que pode evitar o atirar para o lixo de uma lâmpada ainda boa.

Atenção:

– Este teste revela se os filamentos de arranque têm continuidade.
– Este teste não revela se a lâmpada está fraca ou sem gás (vidro partido ou rachado).

O teste vai revelar-nos se os dois filamentos de aquecimento e arranque da lâmpada (ver figura) estão bons, condição essencial para que a lâmpada funcione bem.
O teste pode ser aplicado a qualquer lâmpada fluorescente de 2 a 100W.

Procedimento

1. Coloque o multímetro, a funcionar como ohmímetro, na escala mais baixa de resistência: OHMS x1 ou OHMS x10, no caso dos analógicos, e escala de 200 ou 2000 ohms, no caso dos digitais;

2. Retire a lâmpada do seu suporte;

3. Faça a medida de continuidade para cada um dos pares de pinos (um par de cada lado da lâmpada), como se mostra na figura seguinte:

multimetro_2

Interpretação dos Resultados

– Se a resistência medida for muito baixa, da ordem de alguns ohms, o filamento de aquecimento e arranque apresenta continuidade, encontrando-se em boas condições;
– Se a resistência é “infinita” (“1” nos digitais) o filamento está interrompido, não apresentando continuidade, o que significa que está queimado, pelo que deve substituir a lâmpada.

Notas:

1. A medida da resistência entre um pino de um lado e outro do outro lado da lâmpada nada revela, pois a tensão fornecida pelo ohmímetro (poucos volts) não é suficiente para ionizar o gás que se encontra entre eles, no interior da lâmpada. Não há pois qualquer condução e a resistência deve dar “infinito” quer a lâmpada esteja boa ou não. Quando a lâmpada está em funcionamento o gás do seu interior está ionizado e é ele que conduz a corrente através da lâmpada, mas para ele ionizar é necessário aplicar os 230V da rede… e não só!

2. Os filamentos de aquecimento e arranque da lâmpada funcionam apenas por breves instantes, durante o arranque da lâmpada. Quando ligamos a alimentação (através do interruptor do circuito), o arrancador entra em acção fazendo passar uma corrente pelos filamentos que aquecem o gás no interior da lâmpada, ajudando ao início da sua ionização. Assim que isso acontece é o gás que passa a conduzir e o filamento é “desligado” automaticamente pelo arrancador.
Assim, se o filamento estiver partido/queimado/avariado ele não vai aquecer e a lâmpada nunca arranca/acende.

3. Uma lâmpada fluorescente fraca ou “velha” apresenta uma região mais escura próxima do filamento (extremidades) e pisca bastantes vezes antes de acender ou nem sequer acende. Está na hora de a trocar por outra.

Maio 8, 2009   8 Comentários

Teste de Lâmpadas Incandescentes, com Multímetro

Teste de Lâmpadas Incandescentes

Um teste que podemos fazer facilmente para saber se uma lâmpada incandescente está boa ou não, é usando um multímetro.
E não se esqueçam que as lâmpadas incandescentes não são todas transparentes…
Este teste é válido para lâmpadas de 1,5 V a 230 V, com potências entre 0,01 W e 1000 W.

Procedimento:

1. Seleccionar a escala de mais baixa resistência do multímetro (OHMS x1 ou OHMS x10 se for analógico), 200 ou 2000 ohms se for digital;
2. Retirar a lâmpada do suporte;
3. Encostar as pontas de prova do multímetro uma a cada terminal da lâmpada. Os terminais da lâmpada são normalmente o fundo e o casquilho/rosca (ver figura abaixo);
4. Se a leitura for uma resistência de baixo valor, então a lâmpada está boa.
O valor concreto depende da potência da lâmpada e pode variar entre alguns ohms e 100 ou 200 ohms;
5. Se a leitura for um valor infinito (a agulha do multímetro analógico não se mexe ou o multímetro digital indica “1”), então a lâmpada está estragada.

multimetro1

Notas:

1. O valor que medimos anteriormente é a “frio”, isto é, com a lâmpada apagada. Se estiver acesa será muito maior. Lembre-se que a resistência varia com a temperatura, através do coeficiente de temperatura do material (um dia destes posto a teoria subjacente), e quando acesa o filamento da mesma atinge mais de um milhar de graus centígrados.
Fisicamente, o filamento está contraído a baixas temperaturas (apagada) e expande a altas temperaturas.
2. Se quisermos saber, entre duas lâmpadas, qual a que é de maior potência, basta fazer o teste acima descrito às duas. A que apresentar menor resistência é a de maior potência.

Abril 30, 2009   2 Comentários

Sistema de Iluminação de Emergência

Abaixo apresentamos um artigo sobre “sistemas de iluminação de emergência”, disponibilizado pelo colega Manuel Vieira, a quem agradecemos a colaboração.

Sistema de Iluminação de Emergência

A função da “Iluminação de Emergência” é iluminar as áreas escuras de passagens, horizontais e verticais, incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de controlo de restabelecimento de serviços essenciais e normais, na falta de iluminação normal. A intensidade da iluminação deve ser suficiente para evitar acidentes e garantir a evacuação das pessoas, levando em conta a possível penetração de fumo nas áreas.

Características do Sistema de Iluminação de Emergência:

  • A intensidade da iluminação deve ser suficiente para evitar acidentes e garantir a evacuação das pessoas, levando em conta a possível penetração de fumo nas áreas;
  • A iluminação deve permitir o controlo visual das áreas abandonadas para localizar pessoas impedidas de locomover-se;
  • Manter a segurança patrimonial para facilitar a localização de estranhos nas áreas de segurança pelo pessoal da intervenção;
  • Sinalizar inconfundivelmente as rotas de fuga utilizáveis no momento do abandono do local;
  • O tempo de funcionamento do sistema de iluminação de emergência deve garantir a segurança pessoal e patrimonial de todas as pessoas na área, até o restabelecimento da iluminação normal, ou até que outras medidas de segurança sejam tomadas;
  • No caso do abandono total do edifício, o tempo da iluminação deve incluir, além do tempo previsto para a evacuação, o tempo que o pessoal da intervenção e de segurança necessitam para localizar pessoas perdidas ou para terminar o resgate em caso de incêndio. Este tempo deve ser apoiado na documentação de segurança do edifício e aprovado pelos órgãos competentes;
  • Devem ser respeitadas as limitações da visão humana, tendo como base as condições fisiológicas da visão diurna e nocturna e o tempo de adaptação para cada estado;

OBS: A central de iluminação de emergência com baterias não pode ser utilizada para alimentar quaisquer outros circuitos ou equipamentos. Esta exigência baseia-se no cálculo de tempo limitado da autonomia da iluminação de emergência definida para abandono do prédio e não para a autonomia definida para outros tipos de serviço.

A iluminação de emergência pode ser realizada com um sistema autónomo ou através de um sistema centralizado:

sistema de iluiminação de emergência

Sistema autónomo: Cada bloco autónomo, ponto de luz e placa de saída possuem as suas próprias baterias e os seus próprios carregadores de bateria. Uma das vantagens é o lado prático deste sistema pois basta fixar e ligar o equipamento à rede eléctrica. Uma desvantagem é o custo de manutenção destes equipamentos pois de cada 2 à 3 anos é necessária a substituição de todas as baterias. Estas possuem uma vida útil e perdem o tempo de autonomia exigido pelas normas, o que geralmente corresponde a 50% do valor do equipamento novo mais a mão-de-obra.

Sistema centralizado: Neste caso, a utilização de uma central de iluminação de emergência e um banco de baterias que alimenta todos os aparelhos de iluminação e placas de saídas. Cada circuito pode alimentar no máximo 20 aparelhos de iluminação. Este sistema também exige um cuidado especial quanto ao cálculo de autonomia e da fiabilidade para utilização e geralmente tem um custo um pouco mais alto do que o sistema autónomo. A vantagem é que ao chegar ao fim da vida útil das baterias, basta substituir as mesmas que ficam localizadas no banco de baterias próxima da central.

Setembro 16, 2008   Não há comentários