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Posts de — Janeiro 2020

Transformador de Potência


Transformador de Potência


O transformador é uma das máquinas mais eficientes jamais fabricadas. Ele não transforma o tipo da energia, mas muda algumas grandezas. Para tal, o transformador apenas funciona em circuitos de corrente alternada.

O nome transformador de potência denota que a máquina transforma valores de potência. Na verdade, este transformador apenas muda o valor da tensão de entrada, e entrega uma diferente na saída.

O seu funcionamento é explicado pela lei de Faraday (indução) e lei de Lenz (variação do fluxo magnético) – ver posts anteriores (faça uma pesquisa no site utilizando a caixa de pesquisa no cimo da página.
O enrolamento primário, onde chega a energia a ser transformada, recebe a tensão denominada primária e conduz uma corrente primária.
Esta corrente primária, por ser alternada (lembre-se que os transformadores apenas trabalham em corrente alternada e não em contínua), gera uma variação de fluxo magnético no seu interior (do enrolamento primário).
Este fluxo, para se obter um melhor rendimento (não esquecer que o transformador é uma máquina eficiente, como foi referido logo no início), é conduzido através de núcleo de material ferromagnético (materiais que melhor conduzem as linhas de força que constituem o fluxo, sem as deixar dispersar para fora do circuito magnético – para o ar por exemplo).
No outro lado do núcleo, temos o enrolamento secundário (saída da energia transformada), a variação do fluxo, conduzida pelo núcleo ferromagnético, induz (cria / gera) uma tensão nesse enrolamento secundário.
Se ligarmos uma carga nos terminais do enrolamento secundário (saída do transformador) formando-se um circuito fechado, será então induzida (criada / gerada) uma corrente elétrica.

A grandeza que é modificada é a tensão (e, consequentemente, a corrente).
A tensão é diretamente proporcional à relação entre as espiras. Se o enrolamento primário tiver o dobro das espiras do enrolamento secundário, a tensão que ligarmos à entrada, isto é, ao enrolamento primário induzirá uma tensão de metade do valor, no secundário.
Se trocarmos as ligações, isto é, ligarmos a tensão primária (a que queremos transformar) no lado do transformador que tem menos espiras (no nosso exemplo, metade), a tensão que sairá do lado com o dobro das espiras será o dobro.

Quando alimentamos um transformador, sem que haja carga (em vazio), a corrente primária fica com um valor muito baixo. Isto porque a variação do fluxo magnético conduzido através do núcleo é tal que limita o aumento da corrente no primário (Faraday e Lenz) – a corrente induzida no primário vai contrariar a causa que lhe deu origem, neste caso quase na totalidade, “anulando-a” (à corrente no primário).

Se, pelo contrário ligarmos uma carga no secundário, a corrente induzida que é estabelecida nesse enrolamento gera uma nova variação do fluxo magnético de modo a interagir com o que tinha inicialmente (em vazio), e a variação resultante permite que a corrente primária aumente (para alimentar a carga ligada no secundário).

A potência do circuito primário e do secundário é igual, continua constante.
Se entrarmos com 10KVA no primário, sairá 10KVA no secundário (desprezando as perdas as perdas).

Janeiro 20, 2020   Não há comentários