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A Educação “segundo a Google”: as propostas de Jeff Jarvis

Em post recente falei do livro da figura acima.

Como prometido então, aqui ficam as propostas referentes à área da Educação.

Quem precisa de uma universidade quando se tem a Google? Todo o conhecimento digital do mundo está disponível numa pesquisa. Podemos ligar aqueles que querem saber com aqueles que sabem. Podemos ligar os alunos aos professores mais adequados para eles (que podem ser colegas estudantes). Podemos encontrar especialistas de qualquer área. Os manuais escolares já não necessitam de estar petrificados em páginas, mas podem ser ligados a informação e debate; podem ser produtos de colaboração, actualizados e corrigidos, respondendo a perguntas e fazendo questionários, até mesmo a cantar ou a dançar. Não há motivo para os meus filhos estarem limitados aos cursos de uma escola; agora mesmo podem fazer cursos online de nada menos que o MIT e Stanford. E não há motivo para eu, há muito saído da faculdade, não poder também frequentar esses cursos.
Pode suspeitar que, por ser professor, vou agora sair desta litania de oportunidades com uma pirueta retórica e demonstrar porque é que devemos preservar as universidades tal como elas são. Mas não vou. Claro que valorizo a academia e a sua tradição e não pretendo que sejam destruídas. Mas tal como qualquer outra instituição examinada neste livro está a enfrentar desafios fundamentais à sua essência e existência na era Google, a educação também está. Na verdade, a educação é uma das instituições mais merecedoras de ruptura, e uma das que têm mais oportunidades para resultar.
Chame-me utópico, mas eu imagino uma nova ecologia educacional em que os estudantes podem fazer cursos em qualquer sítio e os instrutores podem seleccionar quaisquer estudantes, em que os cursos são cooperativos e públicos, em que a criatividade é promovida como a Google a promove, em que aprender com os erros é valorizado em detrimento da uniformidade e segurança, em que a educação continua para além dos 21 anos, em que os testes e diplomas importam menos que um portefólio de trabalho, em que a economia de oferta pode transformar qualquer pessoa com conhecimentos num professor, em que as competências de pesquisa e de raciocínio e cepticismo são valorizadas em detrimento das capacidades de memorização e cálculo, e em que as universidades ensinam uma abundância de conhecimento àqueles que o desejam, em vez de gerirem uma escassez de lugares na sala.
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Setembro 9, 2010   No Comments

Montando os nossos próprios Módulos Solares Fotovoltaicos (Parte 5/6)

[… continuação]

Construção de um módulo Concentrador Híbrido (fotovoltaico/térmico – produz electricidade e aquece água)

Embora o painel que construímos deva estar operacional, este que vamos agora tratar tem duas vantagens:
– Pode usar um concentrador de Winston para aumentar a quantidade de luz solar que atinge cada célula;
– Também é capaz de aquecer ar ou água, usando o calor desperdiçado nas células solares.
Fizemos duas versões ligeiramente diferentes: uma com uma folha metálica como suporte traseiro e tubos de água; uma com as células montadas numa ripa de madeira.
A segunda versão só pode ser usada para aquecer ar mas é mais simples e barata.

O Suporte de Protecção

É uma peça de madeira com cerca de 1.2cm maiores que as células e suficientemente comprida para receber as linhas de células.
Será boa ideia limitar o comprimento de cada placa a 1.30 m ou 1.5 m, de modo a que cada uma contenha 16 células. Nesse caso, dois destes submódulos formam um módulo. Com estas medidas as células ficarão afastadas mais ou menos 1 mm umas das outras.
O suporte que iremos construir será feito a partir de uma folha de material metálico, pois este conduz o calor (para aquecer a água) muito melhor que a madeira.
Por baixo desse suporte metálico soldaremos dois tubos, também metálicos, para conduzir a água a aquecer (como efeito secundário positivo, a água que aquecemos também refrigerará as células fotovoltaicas – nice!).
Veja a figura abaixo

Será boa ideia que o suporte metálico e os tubos sejam do mesmo material de modo a que o coeficiente de dilatação, sendo igual, não provoque fissuras. No entanto, tubos de cobre também podem ser utilizados.
As dimensões mostradas na figura acima são para células fotovoltaicas de 7,5 cm de diâmetro. Para outros tamanhos poderá alargar o suporte, mas a dobra pode continuar em 2,5 mm.
Uma outra possibilidade para o suporte é usar placas de alumínio (baratas).

Isolamento e Encapsulamento das Células Fotovoltaicas

Como vamos usar um suporte metálico, é óbvio que as células fotovoltaicas não podem assentar directamente sobre esse suporte, sob pena de curto-circuito. Então, teremos de as isolar electricamente mas não termicamente. Um material que reúne as características desejadas é o Silicone RTV (silicone transparente de borracha para calafetar).

Passo 1:

Usando uma pistola de calafetar, faça uma camada do silicone RTV no centro da placa de suporte e, rapidamente, espalhe esse silicone de modo a ocupar toda a placa, com uma espessura de cerca de 2mm (ver figura abaixo). Neste ponto a velocidade é mais importante que a perfeição, de modo a evitar que o silicone seque.

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Setembro 7, 2010   No Comments

Turbina Eólica Didáctica – construção / guião (4/7)

[… continuação]

Parte D – O Rotor

Ferramentas necessárias

Compasso
Canivete
Prego
Pistola de cola quente
Régua
Lápis

Materiais necessários

Cola branca
Cartão canelado
4 Ímans fortes (1” diâmetro)
Anilhas (4)

1. Utilizando o compasso, marque 2 círculos de 12cm de diâmetro no cartão canelado

2. Corte esses 2 círculos com o canivete ou o X-Acto de forma a obter dois discos.

3. Utilize a cola branca para colar os dois discos maiores um ao outro.
Dica: Se usar cartão canelado oriente os “canelamentos” de cada um dos discos de forma a que fiquem perpendiculares entre si, de forma a aumentar a rigidez do discos rotor.

4. Utilizando uma régua, marque um dos lados do disco de rotor com linhas perpendiculares.
Assegure-se que as linhas fazem um ângulo de 90º entre si. Utilize um esquadro ou o canto de uma peça de papel para o ajudar a localizar a segunda linha.

5. Utilize um prego para abrir um buraco através do centro do disco-rotor.

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Setembro 7, 2010   No Comments