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Maggie Reilly – “Midnight Sun”

pop rock >> quarta-feira, 06.10.1993
NOVOS LANÇAMENTOS POP ROCK


Maggie Reilly
Midnight Sun
Mambo, distri. EMI-VC



Uma grande voz pouco vale se não for alimentada por música à altura. Maggie Reilly é dona de uma voz maravilhosa, de timbre ao mesmo tempo puro e caloroso, mas isso não chega para fazer de “Midnight Sun” um bom álbum. Reconhecida como a melhor vocalista que alguma vez acompanhou Mike Oldfield, em sucessão directa de Sally Oldfield, tendo colaborado nos álbuns “QE2”, “Five Miles Out”, “Crisis” e “Discovery”, Maggie Reilly ficou sobretudo ligada a duas canções do guitarrista que fizeram sucesso: “Moonlight shadow” e “To France”. A primeira, sobretudo, parece ter marcado de forma indelével o futuro da cantora que, logo no seu álbum de estreia a solo, “Echoes”, resolveu tirar o máximo partido do filão. “Midnight Sun” remete, logo desde o título, para esse instante de graça. Dá muitas voltinhas de braço dado com as flautadas “new age” e com os teclados de Kristian Schultze, um dos actuais “new agers” de ponta, se é que lhe podemos chamar ssim, distribui muitos beijinhos, amor e ecologia, mas não vai longe. Nunca chega a haver uma verdadeira dinâmica criativa, a preguiça instala-se na repetição de esquemas, a voz, sem dúvida agradável, perde-se em rodriguinhos inconsequentes. Ideal para apreciadores de flores de plástico. (3)

Maggie Reilly – “Midnight Sun”

pop rock >> quarta-feira, 06.10.1993
NOVOS LANÇAMENTOS POP ROCK


Maggie Reilly
Midnight Sun
Mambo, distri. EMI-VC



Uma grande voz pouco vale se não for alimentada por música à altura. Maggie Reilly é dona de uma voz maravilhosa, de timbre ao mesmo tempo puro e caloroso, mas isso não chega para fazer de “Midnight Sun” um bom álbum. Reconhecida como a melhor vocalista que alguma vez acompanhou Mike Oldfield, em sucessão directa de Sally Oldfield, tendo colaborado nos álbuns “QE2”, “Five Miles Out”, “Crisis” e “Discovery”, Maggie Reilly ficou sobretudo ligada a duas canções do guitarrista que fizeram sucesso: “Moonlight shadow” e “To France”. A primeira, sobretudo, parece ter marcado de forma indelével o futuro da cantora que, logo no seu álbum de estreia a solo, “Echoes”, resolveu tirar o máximo partido do filão. “Midnight Sun” remete, logo desde o título, para esse instante de graça. Dá muitas voltinhas de braço dado com as flautadas “new age” e com os teclados de Kristian Schultze, um dos actuais “new agers” de ponta, se é que lhe podemos chamar assim, distribui muitos beijinhos, amor e ecologia, mas não vai longe. Nunca chega a haver uma verdadeira dinâmica criativa, a preguiça instala-se na repetição de esquemas, a voz, sem dúvida agradável, perde-se em rodriguinhos inconsequentes. Ideal para apreciadores de flores de plástico. (3)

Maggie Reilly – “Echoes”

Pop Rock

13 MAIO 1992

MAGGIE REILLY
Echoes

LP/CD, Electrola, distri. EMI-VC

mr

Enya, comparada com Maggie Reilly, quase parece Stockausen, de tal modo a música desta tem a consistência do vazio. Maggie Reilly é a menina que emprestou a voz alguns xaropes de Mike Oldfield, da fase decadente. Recorde-se, por exemplo, uma canção como “Moonlight shadow”, que até tinha uma melodia insinuante e curava as constipações. Mas a Maggie Reilly não chegavam as virtudes farmacêuticas. Quis ser artista.
O resultado é um álbum de patetices cor-de-rosa, florido e doce até ao enjoo. A voz da menina faz lembrar a fada Sininho, uma voz agradável, que se suporta à vontade durante uma mão cheia de segundos. Depois, torna-se um pouco como a tortura chinesa de ruído da gota de água que acaba por enlouquecer. “Echoes” é sinónimo de brancura, recomendado por todas as máquinas de lavar. (3)

parte 1
parte 2