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Luétiga – “La Ultima Cajiga” + Urbália Rurana – “A La Banda De Migjorn”

pop rock >> quarta-feira, 06.10.1993





Luétiga
La Ultima Cajiga
Several, distri. MC – Mundo da Canção


Espanha, número um. Região: Cantábria, entre as Astúrias e Navarra. Os Luetiga são cinco, formaram-se em Torrelavega e têm preocupações ecológicas relativas à extinção das matas e bosques das montanhas desta região. Em “La Ultima Cajiga” (“coruja”, na localidade de Liebána( fizeram um levantamente instrumental da música tradicional cantábrica, afastando o preconceito que pretendia reduzí-la aos pífaros e tambores. Viajaram, descobriram e recuperaram a dulçaina, o clarinete, a “gaita”, o violino… “La Ultima Cajiga” é doce e escura. Ao redor de uma fogueira ouve-se o som das folhas que o vento afaga, em “Zorromocu”, e das ondas do mar, murmurando na “Danza de San Roman”. (7)

Urbália Rurana
A La Banda De Migjorn
Tram, distri. Etnia


Espanha, número dois. Os Urbália Rurana estiveram nos “Encontros Musicais da Tradição Europeia” deste ano e foram uma desilusão. O disco – “hélas”! – é magnífico. Nem parece o mesmo grupo com som sofisticado, variedade de reportório e na maneira diversificada de pegar em cada tema e competência instrumental, “A la Banda de Migjorn” vai desde as polifonias vocais de “Cant per la de l’u” e “Al pont de Mirabel” (tradição occitana, fazendo recordar os Perlinpinpin Folc) ao andamento medieval de “Sant Anton ermitá”, com passagem pela sensualidade árabe de “El cavall blanc” e por um tradicional húngaro aprendido com os Kolinda (“Pur de cor”). (8)

Espanha, número três. São vários oso discos de música tradicional espanhola que recentemente invadiram os escaparates nacionais da especialidade. De qualidade variável, para além dos dois exemplos acima criticados, há a destacar “Canciones Toreras Tradicionales d’Espana e América” (Olé!), dos La Bazanca em conjunto com a banda peruana Alturas, num trabalho de reconstituição e recuperação de temas tradicionais ligados ao toreio, e “Cerele de Gal-la”, folia de danças passada em revista pelos Clau de Lluna. À curiosidade de cada um ficam outros nomes disponíveis: Candeal, Leixapren, Aljibe, Jaraiz, El Pajar, Llares, Hato de Foces…

Luétiga – “La Ultima Cajiga” + Urbália Rurana – “A La Banda De Migjorn”

pop rock >> quarta-feira, 06.10.1993


Luétiga
La Ultima Cajiga
Several, distri. MC – Mundo da Canção



Espanha, número um. Região: Cantábria, entre as Astúrias e Navarra. Os Luetiga são cinco, formaram-se em Torrelavega e têm preocupações ecológicas relativas à extinção das matas e bosques das montanhas desta região. Em “La Ultima Cajiga” (“coruja”, na localidade de Liebána( fizeram um levantamente instrumental da música tradicional cantábrica, afastando o preconceito que pretendia reduzí-la aos pífaros e tambores. Viajaram, descobriram e recuperaram a dulçaina, o clarinete, a “gaita”, o violino… “La Ultima Cajiga” é doce e escura. Ao redor de uma fogueira ouve-se o som das folhas que o vento afaga, em “Zorromocu”, e das ondas do mar, murmurando na “Danza de San Roman”. (7)


Urbália Rurana
A La Banda De Migjorn
Tram, distri. Etnia

Espanha, número dois. Os Urbália Rurana estiveram nos “Encontros Musicais da Tradição Europeia” deste ano e foram uma desilusão. O disco – “hélas”! – é magnífico. Nem parece o mesmo grupo com som sofisticado, variedade de reportório e na maneira diversificada de pegar em cada tema e competência instrumental, “A la Banda de Migjorn” vai desde as polifonias vocais de “Cant per la de l’u” e “Al pont de Mirabel” (tradição occitana, fazendo recordar os Perlinpinpin Folc) ao andamento medieval de “Sant Anton ermitá”, com passagem pela sensualidade árabe de “El cavall blanc” e por um tradicional húngaro aprendido com os Kolinda (“Pur de cor”). (8)

Espanha, número três. São vários oso discos de música tradicional espanhola que recentemente invadiram os escaparates nacionais da especialidade. De qualidade variável, para além dos dois exemplos acima criticados, há a destacar “Canciones Toreras Tradicionales d’Espana e América” (Olé!), dos La Bazanca em conjunto com a banda peruana Alturas, num trabalho de reconstituição e recuperação de temas tradicionais ligados ao toreio, e “Cerele de Gal-la”, folia de danças passada em revista pelos Clau de Lluna. À curiosidade de cada um ficam outros nomes disponíveis: Candeal, Leixapren, Aljibe, Jaraiz, El Pajar, Llares, Hato de Foces…

Vários – “Festivais De Verão – Festa No Bosque Dos Druidas” (concertos / festivais / destaque)

(público >> cultura >> world >> concertos / festivais)
sexta-feira, 4 Julho 2003
destaque


FESTIVAIS DE VERÃO

Festa no bosque dos druidas

Vizela, Sines e Sendim são os polos da música tradicional neste Verão


No ainda jovem Intercéltico de Vizela, o ambiente conta muito para o sucesso das celebrações em torno da nova cultura com origem na história e imaginário célticos. Os galegos Berroguetto, do multi-instrumentista Anxo Pinto, garantem nota máxima para um festival que terá bandas de gaitas a tocar pelas ruas e uma festa no “bosque dos druidas”, onde público e músicos se juntam para uma viagem pelas tradições milenares, de união e convívio com a música e a Natureza. Em Sendim os celtas estão vivos. Além da presença dos espanhóis Luétiga, o acontecimento será o regresso a Portugal dos Dervish (e, logo, da voz de Cathy Jordan), num festival que encerra com o ritual de uma Missa Intercéltica, onde os homens e os deuses comunicam ao som das gaitas-de-foles. Mais a sul, o castelo de Sines abre-se às músicas do mundo. Como sempre com uma proposta de programação que distingue várias vertentes da “world”, ao ponto de, este ano, trazer o Kronos Quartet, grupo de cordas com especial predileção pela destruição dos dogmas. Para derreter, haverá “reggae” pelos The Skatalites.