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Lisa Stansfield – “Lisa, A Magnífica, Contra Pacote”

rádio e televisão >> sexta-feira, 19.03.1993
DESTAQUE


Lisa, A Magnífica, Contra Pacote



DEVEMOS SER isentos. Informar sem influenciar. De maneira a permitir ao leitor e telespectador um julgamento e uma escolha imparciais. Lisa Stansfield e “Red, hot and dance”, um compacto de remisturas de temas famosos (não muito) por artistas de dança, são as propostas para hoje à noite do Últimas Notas, um programa que põe o poder nas mãos do povo que vê televisão.
Lisa Stansfield é uma cantora brilhante, bonita, que veste bem, culta, asseada, filha de boas famílias. Irradia felicidade, beleza e “Coco” Chanel por todos os poros. Em matéria de música, de algum interesse para o seu perfil, forma em 1986 o celebérrimo agrupamento Blue Zone, com os não menos celebérrimos Andy Morris e Ian Devaney. Três anos mais tarde grava o seu primeiro álbum a solo, intitulado “Affection”, que sobe ao segundo lugar do “top” britânico e onde é possível apreciar a cantora no esplendor da Sua arte.
Na Primavera e Verão do ano seguinte realiza digressões triunfais pela Inglaterra, América do Norte e Europa, diante de assistências de mais de mil milhões de pessoas. Mais pessoa menos pessoa. Talvez menos. Grava entretanto “Down in the depths”, um tema de Cole Porter incluído no álbum colectânea de canções deste autor, “Red, Hot and Blue”, editado com o objectivo de ajudar no combate contra a sida.
O segundo longa-duração de Lisa Stansfield, “Real Love”, de 1991, atinge vendas na ordem dos três milhões de cópias.
Em 1992 vamos encontrá-la a actuar para 75 mil pessoas, no Estádio de Wembley, em Londres, no concerto de homenagem póstuma a Freddie Mercury. O espectáculo a que todos deverão, digo, poderão assistir esta noite foi gravado ao vivo na Wembley Arena. Um espectáculo inolvidável, absolutamente a não perder. Nele vão poder escutar canções maravilhosas como “Set free”, “Little more love”, “Soul deep”, “Time to make you mine”, “This is the right time” e outras tão ou mais belas do que estas. A produção é de Jazz Summers e a realização de Marion Waldorf, uma dupla com probvas dadas, não me recordo agora bem onde. Se a sua escolha não incidir hoje em Lisa, depois já deve ser difícil. Sem querer influenciar, como é óbvio.
A alternativa é uma selecção de artistas de dança apertados no pacote “Red, Hot and Dance”, volume de remisturas em pezinhos de dança da série “Red Hot”, que inclui os Inxs, EMF, Seal, Dream Warriors, Jimmy Sommerville, F M Down e Lisa Stansfield, ela própria, aqui um pouco deslocada. Nada de especial.
A escolha é difícil (Lisa é uma cantora e uma mulher espantosa), mas é sua.
ÚLTIMAS NOTAS
TV 2, às 00h40

Lisa Stansfield – “Lisa, A Magnífica, Contra Pacote” (televisão / documentário / footage)

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Lisa, A Magnífica, Contra Pacote



DEVEMOS SER isentos. Informar sem influenciar. De maneira a permitir ao leitor e telespectador um julgamento e uma escolha imparciais. Lisa Stansfield e “Red, hot and dance”, um compacto de remisturas de temas famosos (não muito) por artistas de dança, são as propostas para hoje à noite do Últimas Notas, um programa que põe o poder nas mãos do povo que vê televisão.
Lisa Stansfield é uma cantora brilhante, bonita, que veste bem, culta, asseada, filha de boas famílias. Irradia felicidade, beleza e “Coco” Chanel por todos os poros. Em matéria de música, de algum interesse para o seu perfil, forma em 1986 o celebérrimo agrupamento Blue Zone, com os não menos celebérrimos Andy Morris e Ian Devaney. Três anos mais tarde grava o seu primeiro álbum a solo, intitulado “Affection”, que sobe ao segundo lugar do “top” britânico e onde é possível apreciar a cantora no esplendor da Sua arte.
Na Primavera e Verão do ano seguinte realiza digressões triunfais pela Inglaterra, América do Norte e Europa, diante de assistências de mais de mil milhões de pessoas. Mais pessoa menos pessoa. Talvez menos. Grava entretanto “Down in the depths”, um tema de Cole Porter incluído no álbum colectânea de canções deste autor, “Red, Hot and Blue”, editado com o objectivo de ajudar no combate contra a sida.
O segundo longa-duração de Lisa Stansfield, “Real Love”, de 1991, atinge vendas na ordem dos três milhões de cópias.
Em 1992 vamos encontrá-la a actuar para 75 mil pessoas, no Estádio de Wembley, em Londres, no concerto de homenagem póstuma a Freddie Mercury. O espectáculo a que todos deverão, digo, poderão assistir esta noite foi gravado ao vivo na Wembley Arena. Um espectáculo inolvidável, absolutamente a não perder. Nele vão poder escutar canções maravilhosas como “Set free”, “Little more love”, “Soul deep”, “Time to make you mine”, “This is the right time” e outras tão ou mais belas do que estas. A produção é de Jazz Summers e a realização de Marion Waldorf, uma dupla com probvas dadas, não me recordo agora bem onde. Se a sua escolha não incidir hoje em Lisa, depois já deve ser difícil. Sem querer influenciar, como é óbvio.
A alternativa é uma selecção de artistas de dança apertados no pacote “Red, Hot and Dance”, volume de remisturas em pezinhos de dança da série “Red Hot”, que inclui os Inxs, EMF, Seal, Dream Warriors, Jimmy Sommerville, F M Down e Lisa Stansfield, ela própria, aqui um pouco deslocada. Nada de especial.
A escolha é difícil (Lisa é uma cantora e uma mulher espantosa), mas é sua.
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