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Enya – “The Celts”

pop rock >> quarta-feira, 29.09.1993
CD-SINGLES


Enya
The Celts
WEA, distri. Warner Music



A música de Enya é igual ao rosto da senhora: bonita, pura, de traços correctos, sem ponta de malícia. Em suma, aquilo a que se costuma chamar um pãozinho sem sal. “The Celts” separa os três temas extras incluídos no álbum-estreia com o mesmo nome da cantora, talvez a pensar nos diabéticos, uma vez que reduz drasticamente a quantidade de açúcar. Em doses mínimas como esta, a música da irlandesa que já fez parte dos Clannad toma-se sem grande risco de enjoar, constituindo uma massagem agradável para o ouvido. O perigo está em fazer crer que o termo “celta” é sinónimo exclusivo de coisas doces como esta. Então eles, que (também) foram um povo de guerreiros. (5)

Enya – “The Celts” (cd-single)

pop rock >> quarta-feira, 29.09.1993
CD-SINGLES


Enya
The Celts
WEA, distri. Warner Music



A música de Enya é igual ao rosto da senhora: bonita, pura, de traços correctos, sem ponta de malícia. Em suma, aquilo a que se costuma chamar um pãozinho sem sal. “The Celts” separa os três temas extras incluídos no álbum-estreia com o mesmo nome da cantora, talvez a pensar nos diabéticos, uma vez que reduz drasticamente a quantidade de açúcar. Em doses mínimas como esta, a música da irlandesa que já fez parte dos Clannad toma-se sem grande risco de enjoar, constituindo uma massagem agradável para o ouvido. O perigo está em fazer crer que o termo “celta” é sinónimo exclusivo de coisas doces como esta. Então eles, que (também( foram um povo de guerreiros. (5)

Enya – “The Memory of Trees”

Pop Rock

20 de Dezembro de 1995
Álbuns poprock

Enya
The Memory of Trees

WEA, DISTRI. WARNER MUSIC


enya

Ela canta como um pássaro. Ela tem um sorriso de querubim. Ela parece uma princesa dos livros de histórias. Ela irradia “charme” e simpatia. Ela encanta. Ela vende. Ela não passa da cepa torta depois de um álbum não despido de atractivos como o produzido para a série de televisão “The Celts”. A partir daí, a fórmula substituiu a criação e afogou o (hipotético) talento. Enya faz as delícias de qualquer editora que tenha um cantinho reservado para a “new age” facção “étnica” mas não muito. A música de “The Memory of Trees”, como a de “Watermark” ou “Shepherds Moon”, serve para relaxar, ou acompanhar um bom Porto ou um licor refinado na companhia dos amigos. Não exalta nem aguça a atenção, mas cumpre com eficácia se utilizada como som de fundo. É amigável, prazenteira, embora sem chama nem carisma. Vive de adornos e pequenos passes de magia. Que neste caso são a “novidade” dos textos cantados em latim e espanhol (o gaélico veio para ficar), ao lado das semelhanças instrumentais, com Vangelis, e corais, com Jon Anderson, dos Yes, fase “Olias of Sunhillow”. Como prenda de Natal, até nem faz má figura, na sua embalagem bonita, ao estilo “ó p’ra mim tão diáfana e colorida!” a acenar da prateleira do hipermercado. Como tal, vamos perdoar e cantar em coro o “Jingle bells”. (5)