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Danny Gatton – “88 Elmira St.”

Pop-Rock / Quarta-Feira, 22.05.1991


DANNY GATTON
88 Elmira St.
LP e CD, Elektra, distri. Warner Music port.



A revista “Guitar World” chamou-lhe “o melhor guitarrista desconhecido do mundo”. Danny Gatton é tímido, não dança nem canta. “Os meus dedos chegam para me manter ocupado”, diz. E isso chega para revelar um grande guitarrista. Quando era pequeno surpreendeu tudo e todos, tocando banjo “a mil à hora”, como diziam os pais, num programa televisivo de música country. Os outros músicos não o conseguiram acompanhar. Mas então, trata-se de um artista de circo a mostrar as suas habilidades? Nada disso. Com os anos, Danny Gatton aprendeu a conter-se e a utilizar todas as guitarras postas à sua disposição (desde as Gibson e Fender Telecaster até modelos especialmente concebidos para si) da melhor maneira. “88 Elmira St.” Não é um grande disco, valendo essencialmente pelo virtuosismo do guitarrista, à vontade em géneros tão diferentes como o rockabilly (“Elmira St. Boogie”), os blues (“Blues Newburg”), a rumba (“Quiet Village”), a música sul-americana (“Red Label”) ou na versão do clássico dos Beach Boys “In My Room”. Em “Mutha Ship” o órgão Hammond limpa o terreno para a guitarra se soltar com a elegância do galope de um cavalo de raça. Arquive-se em “especial instrumental”. ***

Danny Gatton – “88 Elmira St.”

Pop-Rock / Quarta-Feira, 22.05.1991


DANNY GATTON
88 Elmira St.
LP e CD, Elektra, distri. Warner Music port.



A revista “Guitar World” chamou-lhe “o melhor guitarrista desconhecido do mundo”. Danny Gatton é tímido, não dança nem canta. “Os meus dedos chegam para me manter ocupado”, diz. E isso chega para revelar um grande guitarrista. Quando era pequeno surpreendeu tudo e todos, tocando banjo “a mil à hora”, como diziam os pais, num programa televisivo de música country. Os outros músicos não o conseguiram acompanhar. Mas então, trata-se de um artista de circo a mostrar as suas habilidades? Nada disso. Com os anos, Danny Gatton aprendeu a conter-se e a utilizar todas as guitarras postas à sua disposição (desde as Gibson e Fender Telecaster até modelos especialmente concebidos para si) da melhor maneira. “88 Elmira St.” Não é um grande disco, valendo essencialmente pelo virtuosismo do guitarrista, à vontade em géneros tão diferentes como o rockabilly (“Elmira St. Boogie”), os blues (“Blues Newburg”), a rumba (“Quiet Village”), a música sul-americana (“Red Label”) ou na versão do clássico dos Beach Boys “In My Room”. Em “Mutha Ship” o órgão Hammond limpa o terreno para a guitarra se soltar com a elegância do galope de um cavalo de raça. Arquive-se em “especial instrumental”. ***

Legenda:
. Imperdoável
* Mau Mau
** Vá Lá
*** Simpático
**** Aprovado
***** Único