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Curso de Domótica – Parte 1 –

Curso Profissional de Electrónica, Automação e Comando
Disciplina: Automação e Comando
Módulo: Domótica

Domótica

1. Introdução

A palavra domótica está associada àquilo que vulgarmente se chama de “casa inteligente”. Etimologicamente a origem da palavra vem da junção do grego “domus” (casa) e da actual “robótica” (controlo automatizado de algo).
Na prática isso traduz-se na “aplicação de meios informáticos e electrónicos de processamento e comando às instalações domésticas”.

Os sistemas domésticos que podem ser sujeitos à acção da domótica são quase todos: Sistemas de iluminação, sistemas de segurança contra situações de risco como incêndio, inundações, intrusão, gases tóxicos, etc., sistemas de vigilância vídeo com comunicação digital remota, sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado, sistemas de rega automática, sistemas de comunicação de dados, voz e acesso à internet, e todos e quaisquer outros sistemas necessários ao normal funcionamento da casa.

A gestão domótica é descentralizada e todos os elementos do sistema podem comunicar uns com os outros através de um protocolo próprio, como veremos em detalhe.

Um conselho importante é que a instalação de produtos domóticos deve ser prevista logo desde a fase de projecto da casa e deve ser instalado um sistema que permita a fácil expansão futura.

2. Resenha Histórica

A domótica tornou-se possível graças ao grande desenvolvimento verificado na microelectrónica nos últimos 50 anos.
A construção de “casas inteligentes” já se faz há mais de 20 anos, mas apenas em bancos e grandes empresas. Nos últimos anos esta utilização estendeu-se a habitações de luxo e, no futuro, estender-se-á, aos poucos, a todos os novos edifícios, devido à massificação e consequente embaratecimento dos equipamentos domóticos, tal como aconteceu, nos últimos 25 anos com os computadores pessoais.

Também em Portugal o início deu-se há cerca de 25 anos, em bancos e grandes empresas, com sistemas centralizados e de difícil integração e expansão, o que levou à rápida obsolescência desses sistemas.
Hoje em dia segue-se as tendências do mercado mundial deste ramo e aplicam-se sistemas inovadores principalmente em condomínios de luxo.

3. Elementos que compõem um sistema domótico

4. Composição de um sistema domótico

4.1. Controladores
São os que provocam a acção sobre o sistema, quer de forma automática, por decisão tomada por uma central domótica previamente programada, que por PC, teclados, ecrãs tácteis, botões, comandos à distancia por infravermelhos IR, por radiofrequência RF, por telefone, SMS ou por PC de forma local ou por internet. Estes elementos emitem ordens que necessitam de um meio de transmissão.

4.2. Meio de transmissão
Em função da tecnologia aplicada existem diferentes meios, fibra óptica, BUS dedicado, Rede eléctrica, linha telefónica, TCP/IP ou por ar.

4.3. Actuadores
São os que recebem as ordens e as transformam em sinais de aviso, regulação ou comutação. Os actuadores exercem acções sobre os elementos da casa.

4.4. Sensores
São os que fazem a aquisição de dados e têm como principal função o entendimento do sistema. Estes dados podem ser ordens directas aos actuadores ou podem ir previamente a uma central domótica, que em função da programação que previamente lhe foi introduzida dará uma ordem final ao actuador correspondente. Exemplos de sensores são os detectores de fuga de agua de gás, fumo e ou fogo, concentração de monóxido de carbono, intrusão, etc.

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