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Informática / Universidade Aberta – Disciplina de “Sistemas Distribuídos” – Resumo do livro “Tecnologia de Sistemas Distribuídos”

Ver enquadramento deste post aqui.

1. Resumo do Livro: Tecnologia de Sistemas Distribuídos, 2ª Edição

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Curso: Licenciatura em Informática da Universidade Aberta (pré-Bolonha)
Disciplina: Sistemas Distribuídos
Resumo do Livro: Tecnologia de Sistemas Distribuídos, de José Alves Marques e Paulo Guedes, FCA Editora, 2ª edição, revista, 1999; ISBN: 972-722-128-9
(a 1ª edição é de 1998)

SistDistrResLivro by luisje

Em post a publicar posteriormente, serão disponibilizados, relativamente a esta cadeira, enunciados de testes e exames, testes e exames resolvidos, exercícios, e outra documentação.

Março 26, 2014   Não há comentários

Cuidados a ter no Trabalho, Desmontagem e Reparação de Motores: Como Funcionam os Motores Reais (máquinas eléctricas 26/…)

Cuidados a ter no Trabalho, Desmontagem e Reparação de Motores

Esta não é uma lista exaustiva. Tome sempre o máximo cuidado quando trabalhar com máquinas. Use óculos de protecção e pense bem antes de agir. Abaixo indicamos algumas dicas de segurança que é importante cumprir quando trabalhar com motores eléctricos.

1. Antes de desmontar um motor eléctrico, assegure-se que possui a autorização do seu dono. Isto é realmente importante – especialmente se não for depois capaz de o montar bem de novo antes de ele descobrir.

2. Desligue o motor da respectiva fonte de alimentação eléctrica. Se necessário, corte os fios para se assegurar que não poderá haver uma religação acidental. Nunca brinque com a tensão eléctrica.

3. No caso do s motores de íman permanente, os ímanes podem ser extremamente poderosos. Peças do motor podem explodir inesperadamente, cortando dedos e outras partes sensíveis do corpo humano, ou atingir os olhos com lascas metálicas.

4. Em muitos motores de íman permanente, a simples desmontagem e remontagem, mesmo que faça tudo 100% certo, faz com que o campo magnético fique mais fraco do que antes.
Paradoxalmente o motor rodará mais rapidamente do que anteriormente. Isso pode conduzir a resultados preocupantes se, por exemplo, o motor fizer parte da cadeira de rodas eléctrica da sua avó.

5. Esta aplica-se apenas aos indutores grandes, incluindo as bobinas de um motor eléctrico. Se, de repente, interrompermos uma corrente que passa através de um indutor (por exemplo, se estamos a testar uma bobina com uma bateria e depois desligamos a bateria) uma grande tensão eléctrica aparecerá, por breves instantes, nos terminais da bobina (V = -LdI/dt). Essa tensão pode matá-lo. A sério. Assegure-se que não está em contacto com nenhum fio conductor descarnado quando está a experimentar/testar qualquer coisa, mesmo que a tensão de trabalho seja apenas de 12 V DC ou à volta disso.

6. Todos os eixos rotativos são potencialmente perigosos – nunca seja descuidado quando está perto de eixos a rodar. Mesmo um eixo limpo e suave pode facilmente apanhar os seus cabelos ou roupa e originar acidentes horríveis. Um motor de indução dentro de um aspirador é inofensivo, mas o mesmo motor numa bancada de trabalho é potencialmente letal. Para começar é mais forte que você. Em segundo lugar, não tem senso comum. Finalmente, relembre-se que o torque que o invólucro exerce no rotor é exactamente igual (e oposto) ao torque que o motor exerce no invólucro. Assim, se o rotor é pesado (e normalmente, é), quando liga o motor o rotor tende a ficar parado enquanto o invólucro roda. Por isso fixe bem o motor através de parafusos.

Abril 1, 2011   Não há comentários

Pára-Raios prediais e ligação à terra de protecção (parte 4/4)

[… continuação]

Ligação à Terra

As normas obrigam que, em todas as instalações eléctricas, pelo menos um dos condutores seja ligado à terra.
Trata-se de uma medida de segurança contra choques eléctricos que podem pôr a vida das pessoas em risco.
Tal devia fazer-nos pensar a todos e, em consequência, tomar todas as medidas para ter uma ligação à terra de acordo com as normas de segurança, o que, infelizmente, não acontece em muitos casos, como veremos.

Mas o que significa ligar à terra?

A superfície da terra é electricamente neutra, isto é, apresenta um potencial eléctrico neutro.
Nos sistemas de distribuição da energia eléctrica, um dos fios do posto transformador que alimenta a nossa casa, é ligado à terra. Assim, um dos fios de alimentação que entra em nossas casas tem potencial eléctrico nulo, ou seja, não dá choque.
Trata-se do chamado fio neutro, azul se tudo estiver conforme a s normas.
Assim, mesmo com a instalação eléctrica a funcionar, se tocarmos apenas no fio neutro, como este está ao mesmo potencial (zero) dos nossos pés, que estão em contacto com aterra, não haverá movimento de cargas, isto é, não haverá corrente eléctrica através do nosso corpo, logo não há choque eléctrico.
No entanto, recomendamos que não faça esta experiência em casa, pois a pessoa que montou a sua instalação eléctrica, pode ter-se enganado ou não ter respeitado a convenção de cores para os condutores.

Há circuitos eléctricos em nossa casa que merecem, só por si, uma ligação à terra obrigatória, pelo perigo acrescido que podem representar. Exemplos: chuveiros ou duches eléctricos. Estes equipamentos podem, devido a qualquer problema, passar a corrente eléctrica com que trabalham para a canalização de toda a casa (uma vez que ela se encontra toda conectada entre si); é até uma situação fácil de acontecer, face ao facto de a água ser um bom condutor, podendo ser ela própria o instrumento de passagem. Aprofundando um pouco o tema, podemos dizer que a água, para ser aquecida tem de ficar em contacto directo com a resistência eléctrica do chuveiro e, como a água possui diluída sal mineral, isso ainda a torna mais condutora, logo mais perigosa.
Estão a ver, se isto acontecer, um pobre que abrir a torneira da cozinha, para beber um singelo copo de água, pode apanhar um “esticão”, pondo em causa a sua segurança, inclusive a sua vida.
Todo o cuidado é pouco.

Como Instalar o Fio de Terra

A secção do fio a usar deve ser a mesma que usamos no fio de fase, em cada um dos pontos do circuito.
O que se faz é introduzir em cada tubo da instalação eléctrica, um fio de terra, verde e amarelo, segundo as normas, juntamente com os fios para funcionamento normal da instalação.

Os Aparelhos e as Tomadas

Muitos dos equipamentos eléctricos que temos a funcionar em casas trazem, no seu interior, ligados às suas carapaças (partes exteriores metálicas) um fio de terra.
Uma continuação desse fio é depois trazido para o exterior através do cabo, que termina numa ficha macho, ficha essa que ligamos à tomada. Por sua vez, a tomada, é incorporada com o tal fio de terra que falámos antes, que segue até ao quadro de entrada da casa e, daí, para a terra/solo junto ao edifício.
Está, pois, tudo interligado, de forma a garantir-se um caminho para a corrente de fuga que pode surgir no equipamento e que, assim, segue desde a sua carcaça até à terra (solo circundante) do edifício, evitando que qualquer pessoa que toque na parte metálica exterior do equipamento, apanhe choque.
Mas isto só funciona na perfeição se todo o circuito de terra estiver em condições regulamentares, o que muitas vezes não acontece devido a falta de manutenção, que deve ser regular e não é.
Mas isso é um assunto que desenvolveremos adiante.
Por outro lado o(s) disjuntor(es) diferencial(ais) que deve(m) equipar o quadro eléctrico funcionam como mais uma protecção para este problema mas, mesmo esta, requer um bom circuito de terra para ser seguro a 100%.
Os disjuntores diferenciais já foram tratados em artigos anteriores (pesquise por favor, se estiver interessado).

Como norma, deverá usar sempre tomadas com terra (as de uso geral, ao contrário do que acontecia antigamente, e as de uso específico – máquina de lavar roupa, máquina de lavar loiça, chuveiro, fogão eléctrico, etc.).
Por outro lado, para além das carcaças dos equipamentos eléctricos, também a canalização, se metálica, deve ser ligada à terra.

Para saber se a terra de uma determinada construção está em condições, isto é, se respeita as normas e, assim, contribui para a segurança da instalação, dos bens e das pessoas, existem instrumentos apropriados, chamados megómetros, podendo, em casos de menor responsabilidade, usar-se também um circuito construído com esse intuito, com base em baterias, voltímetros e amperímetros:

Da lei de ohm, sabemos que U = Rt x I  Rt=U/I

Como sabemos U e I (medidos), tiramos o valor de Rt e vemos se está abaixo do valor regulamentar, que é de 25 ohm.

Esquema geral do circuito de Terra de Protecção:

Janeiro 27, 2011   2 Comentários