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Motor Eléctrico DC – Animação Flash –

Curso Profissional de Técnico de Electrónica, Automação e Comando
Disciplina de Electricidade e Electrónica
Módulo 12 – Máquinas Eléctricas I

Motor Eléctrico DC – Animação Flash –

Pode fazer o download da animação aqui.

Setembro 18, 2015   Não há comentários

Motor de Corrente Contínua (Motor DC) – Teoria (máquinas eléctricas 1/25)

Motores de Corrente Contínua (DC)

Um motor DC simples é apenas constituído por uma bobina que é livre de rodar num campo magnético.

A corrente (contínua) para a bobina é fornecida por uma pilha/bateria, através de duas escovas que, ao movimentar-se, fazem contacto com um anel dividido em partes.
A bobina é colocada perante um campo magnético estacionário, criado, por exemplo, por dois ímanes. As forças provocadas nos fios condutores que transportam a corrente eléctrica criam um
torque na bobina.

Figura 1 Figura 2

A força F num fio de comprimento L, que é atravessado por uma corrente i, quando é posta perante um campo magnético B, é dada por:

F = i x L x B x sen do ângulo entre B e I, que será 90º se o campo for uniforme vertical.

A direcção de F pode ser obtida usando a regra da mão direita, como mostrado na Figura 1.

As duas forças aqui mostradas são iguais e opostas, mas são deslocadas verticalmente, e por isso provocam um torque. (As forças nos outros dois lados da bobina actuam ao longo da mesma linha e por isso não provocam torque.)

(*) Torque não é mais do que uma força rotacional. Pense por exemplo quando está a tentar rodar o volante de um carro para a direita: a mão esquerda faz força para cima e a direita para baixo. Essas forças provocam um torque e fazem o volante rodar.

A bobina pode também ser considerada um dipolo magnético, ou um pequeno íman eléctrico, como é indicado pelas seta S –> N:
Enrole os dedos da sua mão direita na direcção da corrente, e o seu polegar será o pólo Norte.

Na Figura 2, o electroíman formado pela bobina do rotor está representada como um íman permanente, e o mesmo torque (não esquecer que o Norte atrai o Sul e vice-versa) pode ver-se a actuar de modo a fazê-lo alinhar-se com o íman principal/estator.

Repare no efeito das escovas no anel dividido em partes.
Quando o plano da bobina que roda atinge a horizontal, as escovas perdem o contacto com o anel, abrindo-se o circuito, (de qualquer forma, muito pouco é perdido, pois este é o ponto de torque zero – a força actua para o interior).
O momento angular (‘embalagem’) que a bobina carrega consigo fá-la passar este intervalo e a corrente então flui na direcção oposta, o que inverte o dipolo magnético. Assim, depois de passar o ponto de intervalo (ponto morto), o rotor continua a rodar no sentido contrário aos ponteiros de relógio e começa a alinhar-se na direcção oposta, e assim sucessivamente.

O torque gerado num círculo completo varia com a separação vertical das duas forças. Portanto, depende do seno do ângulo entre o eixo da bobina e o campo magnético.
Contudo, devido ao anel dividido em partes, esse torque é sempre no mesmo sentido.

A animação abaixo mostra a sua variação no tempo, e pode pará-la em qualquer ponto e verificar a direcção aplicando a regra da mão direita.

Setembro 30, 2010   Não há comentários

Excelente blog de Electricidade, Electrónica, Automação, Robótica…

O site do professor AMS Francisco é excelente. Lá poderá encontrar muitos e bons recursos didácticos na área da electrónica, automação e comando.

Além disso, a partir dele podem ainda adquirir os dois livros editados por aquele docente. Um sobre Autómatos Programáveis, que vos asseguro ser de grande qualidade (é um dos meus livros permanentes de sala de aula), e outro sobre Motores Eléctricos, que irei adquirir.
Merece, sem dúvida, uma visita atenta.

Setembro 5, 2010   6 Comentários