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Interruptor de Palmas

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Interruptor que actua a partir de batimento de Palmas
componentes fundamentais (corriqueiros): Temporizador 555 e Transístores BC-547

Introdução
O “Interruptorde Palmas” é um mini-projeto eletrónico simples, feito com a ajuda dos componentes básicos.
O “Interruptor de Palmas” tem a função de ligar / desligar qualquer componente elétrico ou circuito através do som de um simples batimento de uma mão na outra (palmas).
É conhecido como “Interruptor a Palmas” , porque o microfone de condensador que é usado neste projeto é capaz de captar o som que tenha o mesmo tom sonoro de um batimento de palmas (uma mão contra a outra) como entrada para o circuito poder actuar.
Embora não seja obrigatório que o som que fará actuar o interruptor seja o som da batida de palmas (pode ser qualquer som que tenha o mesmo – ou similar – tom (frequência)).
O microfone converte então a energia de sonora em energia elétrica, a entrada para o circuito é um som dentro de terminadasa gama de frequncias, enquanto o circuito nos dá a saída na forma de LED aceso (energia elétrica).

Componentes Necessários:
Resistências de 1K, 4.7K, 47K, 330 and 470 ohm (1 de cada valor)
1 Condensador de 10µF
2 condensadores de 100nF
1 Microfone de Condensador
2 transístores BC547
1 LED
1 temporizador 555 (circuito integrado)
Pilha de 9V

Princípio de Funcionamento
Este circuito (ver esquema abaixo) é feito com a ajuda de um Sensor Activado por Som.
Este sensor capta o som do batimento de uma mão na outra (vulgo palmas) como Entrada e processa esse som de forma a fornecer a Saída.
Quando o som em causa é “fornecido” como a entrada ao Microfone de Condensador Eléctrico, esse som é transformado por este condensador em Energia Eléctrica e o LED acende.
O LED liga-se (fica ON) logo que lhe “fornecemos” o som e depois desliga-se (fica OFF), automaticamente, após alguns segundos. Este tempo que o LED se mantém aceso pode ser configurado (alterado), variando o valor do condenador de 100mF visto que ele está ligado ao temporizador 555, cuja função principal é gerar um impulso.
Apesar de o nome do circuito ser “Interruptor a Palmas”, ele não funciona somente através desse método. Poderá ser qualquer som que tenha a mesma tonalidade, ou similar, pelo que o seu nome pode ser também “Interruptor Operado por Som”
Este circuito é baseado principalmente em transístores, porque o terminal negativo do Microfone está directamente ligado ao transístor.
Neste circuito, não se utiliza nenhum Interruptor Eléctrico (normal) para ligar / desligar o circuito, logo, quando ligarmos a bateria ao circuito, isso significa que o circuito fica ligado (ON) e captará as entradas na forma de Energia Sonora.
Isto também poderá ser modificado utilizando um Relé como Interruptor Electrónico, para ligar / desligar o circuito.
Logo que fornecemos o som de entrada ao circuito, ele amplifica o sinal sonoro captado e fornece-o ao temporizador 555, o qual gera o impulso para o LED, fazendo com que este acenda.
Deverá certificar-se que o pólo negativo do Microfone de Condensador está ligado ao amplificador. Caso contrário o circuito entrará em sobreaquecimento e poderá não funcionar com diferentes modelos de transístores, etc.
Não pode também aumentar a sensibilidade do Microfone de Condensador pois caso o faça este durará / funcionará por pouco tempo. Para funcionamento a longo prazo ele apresenta, por defeito, uma pequena gama de sensibilidade..
Isto também se aplica no que toca à Lâmpada, pelo que o circuito tem muitas possibilidades de sofrer modificações.

FIGURA – ESQUEMA

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Vantagens e Desvantagens
1. Pode ser usado para ligar (ON) e desligar (OFF) um LED ou Lâmpada, simplesmente através do batimento de palmas.
2. Podemos também remover LEDs e colocar em seu lugar uma Ventoinha ou outro componente eléctrico na saída.
3. O Microfone de Condensador utilizado neste circuito tem uma pequena gama de sensibilidade, que nãopode ser alterada.

Aplicações
A utilização “Interruptor de Palmas” não está restrita ao acendimento / apagamento de LEDs, podendo ser usada para comandar outros equipamentos eléctricos como lâmpadas, ventoinhas, rádios ou outro qualquer circuito básico que pretenda comandar através do som.

Esquema no Multisim
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Vídeo / Simulação no Multisim
Nota:No Multisim, por este não possuir Microfone, este foi simulado usando uma fonte de tensão (ao fim e ao cabo o microfone transforma a energia sonora em energia eléctrica (tensão eléctrica) que injecta na entrada do circuito.



Vemos na simulação que ao abrir e/ou fechar o circuito (aparecimento de som / não há som) o led (neste caso o receptor usado) acende / apaga.

Circuito Multisim, aqui.

Maio 15, 2017   Não há comentários

Modulação por Largura de Impulso (PWM)

 

Novembro 11, 2013   Não há comentários

Modulação por Largura de Impulso (PWM) – Parte 4/4

Curso Profissional de Electrónica, Automação e Comando
Disciplina de Electricidade e Electrónica
Módulo: Osciladores
Disciplina: Automação e Comando
Módulo: Robótica

[…continuação]

Modulação por Largura de Impulso (PWM) – Parte 4/4

5. – Controlo da Velocidade de um Motor DC Passo-A-Passo de um Robot

5.1. Funcionamento e Ajustes

A modulação de largura-de-impulso é um método eficiente para ajustar a quantidade de potência entregue a uma carga eléctrica.

Um circuito simples, contendo um circuito integrado inversor, díodos, potenciómetro e condensador, cria um PWM de duty-cycle variável. Uma resistência e um transístor comutam cargas mais elevadas do que o CI 74AC14 conseguiria fazer sozinho.

Digamos que você tem um lindo motor DC rotativo para o seu robot. O problema é que o motor é um pouco rápido demais para depurar/afinar o funcionamento do robot, ou até demasiado rápido para utilização final.

Para afinar, você deseja que o motor rode a 1/3 ou 1/4 da velocidade total. Mas substituir o motor seria caro e desmontá-lo e montar o outro é coisa de ‘doidos’.

Você mede a corrente do motor sem carga (em vazio, sem nada para ‘puxar’), a 5V, e obtém 88 mA.

Nota pois que há uma resistência aparente de 56 ohm (5V / 0,088 A).

Poderá a velocidade do motor ser reduzida para 1/3 se inserir uma resistência de 112 ohm, para que ele receba apenas 2/3 da potência?

Para experimentar com resistências diferentes, insira um potenciómetro de 200 ohm entre o motor e a terra (GND).


Figura 9 – ERRO!

Comece por alimentar o circuito com a resistência configurada para 0 ohm.
De seguida movimente o cursor do potenciómetro até mais ou menos 112 ohm.
O motor é um bocado ‘preguiçoso’, mas parece que funciona e vê-se que está lento.
Desligue agora o circuito.

Quando realimentar o circuito de novo (ainda com o cursor na mesma posição, 112 ohm), o motor não roda mesmo! ESTRANHO!!!

O problema é que um motor é uma carga eléctrica variável.

O motor precisa de muito mais potência na fase de arranque do que depois, quando está já a funcionar em pleno.
A resistência de 112 ohm é muito elevada para o motor conseguir arrancar.
Os motores também precisam de muito mais potência quando um robot vai a subir uma colina ou quando empurra qualquer coisa.

Há uma outra razão pela qual uma resistência não é uma boa escolha para controlar a potência entregue a uma carga de valor elevado:
À medida que as exigências de potência aumentam, rapidamente excederá a potência suportada por uma resistência ou potenciómetro “normais”. O componente electrónico ficará muito quente e depois, muito provavelmente, avaria/queima.

Além disso, uma resistência gasta/consome muita energia na forma de calor (perdas, portanto). Num robot alimentado a pilhas, é mesmo preferível não desperdiçar energia (ou arranjar uma pipa de massa para comprar pilhas).

A modulação de largura-de-impulso é a salvação!


Figura 10 – Esquema de um circuito PWM, modulador de largura-de-impulso, controlando a velocidade de um motor.

Substituindo o potenciómetro por um transístor, a velocidade do motor pode ser controlada através do duty-cycle de uma onda quadrada.

Há duas diferenças entre a parte condutora deste circuito e do do LED:
. O transístor, Q3, deve ser mais potente que um 2N3904. Um 2N2222 está OK, para motores pequenos.
. Um díodo, D3, foi adicionado, para absorver os picos indutivos do motor. Um 1N914 ou um 1N4001 serve, para pequenos motores, mas é preferível um 1N5817.

No esquema acima, repare que o motor pode receber 12V, apesar de o CI 74AC14 ser alimentado a 5V. Isto é possível porque a saída do integrado alimenta a resistência do transístor, e não directamente o motor. A resistência, o transístor e o díodo, em conjunto, ajudam a isolar as tensões lógicas das tensões do motor.

5.2. Limitações Práticas do Controlo do Motor por PWM

Utilizando este circuito PWM, consegui alterar a velocidade do motor GM6 do Solarbotics, de 145 RPM a 5V para um valor tão baixo como 0,18 RPM a 5V.

Como pode imaginar, o consumo de potência diminuiu correspondentemente, pois o motor estava a OFF na maior parte do tempo.

Contudo, duvido que o motor fosse capaz de transportar uma carga (movimentar um robot) com uma tão grande alteração da velocidade do motor. Se precisar realmente de alterar a velocidade do motor de forma drástica, utilize engrenagens ou um motor diferente.

A modulação de largura-de-impulso é difícil abaixo dos 25% no caso dos motores porque eles não alcançam a mesma inércia rotacional em confronto com as resistências estáticas, devido à massa lubrificante, engrenagem, e intervalos entre comutadores.

De facto, para que o GM6 rode tão lentamente, tive de reduzir a frequência do PWM a apenas 100 Hz, substituindo o C2 por um condensador de 1 microF. Isto permitiu a cada impulso “ON” tempo suficiente para arrancar o motor com um movimento ligeiro antes da pausa do tempo a “OFF”.

Um outro truque interessante para o controlo do motor com o PWM é aplicar o dobro da tensão standard do motor. Normalmente, o PWM funcionará com um duty-cycle de 50% de forma a que a velocidade total do motor não se altere (o dobro da tensão mas metade do “tempo a ON”).
Mas, com o acrescento de tensão, o robot pode agora ajustar a velocidade do motor acima (ou abaixo) da sua velocidade normal.

Um aspecto estranho do PWM nos motores é que ele pode criar um chiado audível. Basicamente, se escolher uma frequência do PWM na gama audível, o dispositivo mecânico oscilará, muito provavelmente, de forma audível.

Aumentar a frequência para valores superiores a 20 kHz pode silenciar o chiado do motor. Mas, alguns motores, transístores, ou integrados drivers para motores são incapazes de comutar entre ON e OFF a uma velocidade tão elevada.

Precisará de experimentar a escolha da frequência correcta para o seu motor particular, sistema montado, semicondutores, e carga. Eu escolhi 1 kHz porque é provável que funcione com a maioria dos motores, mesmo que não de uma forma silenciosa ou electricamente óptima.

5.3. Vantagens da Modulação de Largura-De-Impulso

Espero que este artigo lhe tenha mostrado como é fácil controlar a velocidade de um motor, o brilho, e potência de um dispositivo eléctrico com a utilização de apenas uma mão-cheia de componentes electrónicos.

Este circuito é melhor do que usar uma resistência fixa ou variável para cargas de valor elevado ou variáveis, tais como motores e displays de LEDs.

Uma solução PWM baseada num microcontrolador utiliza menos componentes e tem a flexibilidade de podermos variar o duty-cycle e a frequência através de software.

Isso pode ser uma vantagem numa batalha de mini-sumo, onde a busca tem de ser desempenhada a uma velocidade do motor muito pequena, mas o duty-cycle precisa de crescer até aos 100% “ON” para empurrar o oponente.

Contudo, pode acrescentar integrados a este circuito se quiser ser capaz de seleccionar uma de entre várias velocidades. Por exemplo, utilizando um demultiplexer ou outro integrado de selecção-de-caminho, pode ligar o caminho entre a saída do 74AC14 e o potenciómetro para passar num de vários potenciómetros com o cursor em várias posições, cada um para uma ocasião, pois.

[FIM]

Novembro 11, 2012   Não há comentários