Domótica – Curso de ETS3 – Parte 4
Curso Profissional de Electrónica, Automação e Comando
Disciplina de Automação e Comando
Módulo de Domótica
Programação e Colocação em Serviço de Instalações com Sistemas de Bus KNX/EIB/TP1
Curso de Software ETS3, para sistemas KNX/EIB
PARTE 4
B – Desenho de um Projecto com o ETS-3 Profesional (3)
– Inserção de Grupos Principais e Secundários (Maingroups e MiddleGroups)
Quando seleccionamos o ícone Grupos principais (Maingroups) na Vista de Endereços de Grupo (Group Adresses View), oferecem-se-nos três possibilidades para inserir um ou mais endereços de grupo principais: através do botão da barra de ferramentas ; por meio da função Add MainGroups… do menu Edit, e por meio do menu sensível ao contexto, clicando com o botão direito do rato.
Os endereços de Grupos Secundários (MiddleGroups) podem-se introduzir quando na janela de endereços de grupo se selecciona um endereço de grupo principal. Isso faz-se da mesma forma que descrevemos acima para os grupos principais.
– Envio da Programação com ETS-3 Profesional
Uma vez terminado o projecto, deve enviar-se a programação a cada um dos dispositivos/elementos/aparelhos da instalação, pelo que teremos de ligar o PC à instalação, através da interface RS-232.
O menu de programação (Comissioning) contém três elementos:
. Programar… (Download…)
. Desprogramar… (Unload…)
. Reinicializar o Dispositivo (Reset Device)
No caso de o ETS-3 não se encontrar ligado ao sistema KNX/EIB, a chamada a uma destas três funções mudará automaticamente o programa para o estado de ligado/online com o sistema.
Para programar um aparelho, devemos actuar da seguinte forma:
1º O endereço físico
2º O programa de aplicação
Sem prejuízo de ambos os passos se poderem fazer de uma só vez.
A programação pode-se levar a cabo por meio de:
. Menu Programar >> Programar… (Comissioning >> Download…)
. Clicando no ícone da barra de ferramentas.
. Menu sensível ao contexto (botão direito do rato).
Em qualquer caso é determinante o que temos seleccionado na janela activa quando abrimos a janela de programação, já que todos os aparelhos que pertencem ao elemento marcado serão dispostos para programação.
Figura 17 – Programação de aparelhos
Ao programar o endereço físico devemos escolher entre dois procedimentos, que aparecem ao desdobrar as opções possíveis, através do botão .
Aparelho em Modo de Programação… : Significa que desejamos associar o endereço físico ao aparelho cujo botão de programação se encontra pressionado, e o seu led de programação, aceso.
Reescrever o Endereço Físico Existente…: Por meio desta opção é possível reescrever um endereço físico presente no projecto, sem necessidade de pressionar o botão de programação da BCU que o contenha.
A Programação parcial refere-se somente ao programa de aplicação, e para poder utilizar essa opção é preciso que o aparelho tenha programado endereço físico. Desse modo, é possível reprogramar alterações que afectam exclusivamente os parâmetros ou endereços de grupo.
– Diagnósticos
O menu Diagnostics contém ferramentas úteis durante a planificação e a configuração de uma instalação KNX/EIB.
Figura 18 – Menu Diagnóstico
Ao executar a função Verificar Projecto (Check Project), verificar-se-á o projecto actual.
Informação do aparelho… (Device Info…): permite-nos obter a informação sobre um dispositivo de uma instalação existente. Essa função só pode ser utilizada quando existe ligação com uma instalação KNX/EIB.
Endereços Físicos (Individual Adresses…): permite realizar as seguintes operações:
. Enumerar o aparelho ou aparelhos que se encontrem em modo de Programação.
. Comprovar se um endereço físico existe nesse projecto e localizar o aparelho correspondente, se existir.
. Enumerar todos os endereços físicos de uma linha
Monitor de Grupos (Group Monitor): inicia um programa de seguimento e análise do tráfegos de mensagens através do bus. Ainda que a interface com o sistema KNX/EIB seja repartido por este programa, o resto do ETS pode continuar a aceder ao bus sem problemas.
Monitor do Bus (Bus Monitor): inicia um programa completo de seguimento e análise do tráfego de mensagens que circulam no bus.
Esse software de diagnóstico procura qualquer mensagem – de qualquer tipo – que circule pelo bus. A diferença em relação ao monitor de grupos, é que o programa requer o acesso exclusivo à interface KNX/EIB (BCU local). Portanto, as outras partes do ETS não podem aceder ao bus em paralelo com o monitor de bus se essa ferramenta estiver activa.
Junho 20, 2013 Não há comentários
Domótica – Curso de ETS3 – Parte 3
Curso Profissional de Electrónica, Automação e Comando
Disciplina de Automação e Comando
Módulo de Domótica
Programação e Colocação em Serviço de Instalações com Sistemas de Bus KNX/EIB/TP1
Curso de Software ETS3, para sistemas KNX/EIB
PARTE 3
B – Desenho de um Projecto com o ETS-3 Profesional (2)
– Atribuição do Endereço Físico
O endereço físico de um dispositivo é atribuído de forma automática pelo programa. Quando o endereço físico de um dispositivo não tenha sido atribuída automaticamente, essa atribuição pode fazer-se de forma manual, de duas maneiras (supondo que estamos situados na Vista de Edifícios (Buildings View)):
. Atribuição do endereço físico através do quadro de diálogo de Propriedades
. Atribuição de endereços físicos pelo método Arrastar e Largar
A Vista de Topologia (Topology View) atribuirá sempre automaticamente um endereço físico dentro da linha em que o dispositivo seja inserido.
Figura 12 – Topologia do Projecto
No ecrã anterior podemos ver a topologia do nosso projecto, encontrando-nos na área 1 ou zona 1, linha 1, componentes 1, 2, 3 e 4.
Os endereços físicos são:
1.1.1 para o botão de pressão
1.1.2 para o segundo botão de pressão
1.1.3 para a saída binária
1.1.4 para o regulador de iluminação
. Na topologia podemos ver o desenho do nosso projecto:
. Zona 1: Edifício de FP (Formação Profissional)
– Linha 1.1: Salas de aula de Electrotecnia
– Linha 1.2: Salas de aula de Economia
– Linha 1.3: Salas de aula de Física
– Linha 1.4: Salas de aula de Automação
. Zona 2: Edifício da ES (Escola Secundária)
– Linha 2.1: Salas de aula de Línguas
– Linha 2.2: Salas de aulas de Ginástica
– Edição dos Parâmetros de Um Aparelho
A janela de diálogo dos parâmetros de um aparelho pode ser aberta a partir do menu Edit ou através do menu sensível ao contexto, seleccionando a opção Editar parâmetros… (Edit Parameters…)
Figura 13 – Parâmetros de um regulador de iluminação – dimmer.
– Artribuição de Endereços de Grupo aos Objectos de Comunicação
Com o ETS-3 é possível atribuir um ou mais endereços de grupo aos objectos de comunicação.
Utilizando o Menu sensível ao contexto, ao clicar com o botão direito do rato sobre um objecto de comunicação, aparece, entre outras, a opção Associar com… (Link with…)
Ao executar esta ordem, aparece o seguinte ecrã:
Figura 14 – Ligar objectos de comunicação
Ao aceitar (clicar no botão OK), o endereço de grupo associa-se ao objecto de comunicação que temos seleccionado:
Figura 15 – Atribuição de Endereços de Grupo.
A atribuição de endereços de grupo aos objectos de comunicação deve fazer-se sempre naqueles que tenham a mesma longitude de bit e a mesma função.
– Janela de Edição “Vista de Endereços de Grupo” (“Group Adresses View”)
Os endereços de grupo aparecem na janela de Endereços de Grupo (Group Adresses)e representam-se, em função da configuração escolhida, em dois ou três níveis.
Um endereço de grupo representa-se por um valor de 15 bits. Numa representação em dois níveis, 4 bits constituem o grupo principal (por conseguinte, podem representar-se 16 grupos principais) e 11 bits constituem os subgrupos, ou grupos secundários (até 2048 subgrupos, pois). Também é possível representar os endereços de grupo em três níveis.
A representação em dois ou três níveis estabelece-se no menu Extras/options, na secção Presentation.
Figura 16 – Criação de Endereços de Grupo.
Maio 21, 2013 Não há comentários
Tutorial GeoGebra
Índice
Parte 1 – Construção Geométrica 4
Objectivo Geral: Construir figuras geométricas básicas, utilizando a barra de ferramentas;
Actividades/subobjectivos:
. Fazer zoom, alterar as Folhas Activas;
. Ocultar/Mostrar/Renomear objectos;
. Editar objectos e alterar-lhes a propriedades;
Parte 2 – Álgebra e Funções 11
Objectivo Geral: Explorar a Folha Gráfica e a Folha Algébrica
Actividades/subobjectivos:
. Modificações relacionadas com os eixos e com a grelha;
. Exploração a Folha Algébrica;
. Redefinição de Objectos;
. Utilização de caixas de verificação e barras deslizadoras;
. Tarefas com texto.
Parte 3 – Construção de Derivadas 18
Objectivo Geral: Traçar a derivada de uma função;
Actividades/subobjectivos:
. Traçar a tangente a uma curva;
. Ligar o traçado de rasto;
. Copiar a Folha Gráfica para o clipboard;
. Modificar o tamanho da fonte/letra que usamos.
Parte 4 – Exploração da Barra de Entradas / Barra de Comandos 23
Objectivo Geral: Utilização dos Comandos do GeoGebra
Actividades/subojectivos
. RegressãoPolinomial (Regressão Polinomial é a criação de um polinómio que melhor se adapta a um conjunto de pontos dado);
. AleatórioInteiroEntre (Geração de números aleatórios inteiros entre um número mínimo e um número máximo)
. Zeros e Extremos de uma Função (Determinação das Raízes/Zeros de uma função, bem como os seus Extremos – Máximos e Mínimos)
. Sequências
Parte 5 – Exportação de uma Folha de Trabalho para um Applet 28
Objectivo Geral: Criação de um applet para inserção na Internet
Parte 6 – Utilização de um Folha de Cálculo no GeoGebra 34
Objectivo Geral: Criação de um Folha de Trabalho, tipo Excel, e sua exploração
Parte 7 – Acrescentra Fuções Javascript a Applets GeoGebra 39
Objectivo Geral: Utilização de Javascript para enriquecimento dos applets criados no GeoGebra, deseignadamente ao nóvel da interactividade.
Parte 8 – Mostrar e Ocultar Objectos 45
Objectivo Geral: Mostrar e Esconder objectos em múltiplos contextos
Actividades/subojectivos:
. Trabalhando com Variáveis Booleanas
. O Separador Avançadas na Janela Propriedades dos Objectos…
exemplos práticos conducentes ao objectivo principal:
1 → mostrar/ocultar partes de figura gráfica
2. → mostrar/ocultar texto conforme a posição do rato
3. → utilização de deslizador para controlar os objectos que são mostrados/ocultados.
Parte 9 – Criação das nossas próprias Ferramentas 52
Objectivo Geral: Criar Ferramentas personalizadas para acrescentar ao leque que o GeoGebra já traz de raiz.
Introdução
A ideia deste tutorial é fazer uma introdução rápida às capacidades mais importantes do Geogebra, e fornecer as ferramentas para poder explorar mais profundamente o programa. Tanto quanto possível, tentarei aprofundar um pouquinho mais do que o básico, enfatizando as características mais comummente usadas.
Deve fazer o download do programa em http://www.geogebra.org/ , podendo escolher a língua.
Se quiser ir directamente para o download da versão portuguesa, então vá aqui: http://www.geogebra.org/cms/pt_PT/download
Se seguir este documento, a experimentação é a base do sucesso deste tutorial e, sobretudo, da qualidade da sua aprendizagem. Passe horas a explorar e divertir-se.
Todos os Ficheiros GeoGebra e Applets criados neste tutorial estão disponíveis para download e utilização, como forma de facilitar a exposição escrita aqui efectuada. Veja os links respectivos inseridos abaixo, nos locais apropriados.
Maio 3, 2013 Não há comentários