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Questão do dia (1)

Junho 24, 2010   Não há comentários

Dicas com Multímetro – Teste de Balastro

Teste de Balastros

Os balastros das lâmpadas fluorescentes não são mais do que bobinas com elevado número de espiras e destinados a proporcionarem uma elevada corrente quando fechamos o interruptor, de modo a que a lâmpada possa arrancar e, assim, acender.
Nessa conformidade, quando estão em bom estado, devem apresentar uma pequena resistência, de 1 a 100 ohm.
O teste deve efectuar-se com o balastro fora do circuito ou, quando muito, com um dos fios desligados, de modo a que o circuito fique interrompido/aberto e não interfira nos resultados.

Procedimento

– Coloque o multímetro na escala mais baixa de resistência: ohmsx1 ou ohmsx100 se for analógico e 200 ou 2000 ohms se for digital;
– Faça o teste de acordo com a figura abaixo.

testebalastro1

Interpretação dos resultados

– Se medir uma resistência baixa (1 a 100 ohms) o balastro está bom pois apresenta continuidade.
Na verdade este teste apenas lhe revela que o balastro não constitui um circuito aberto, isto é, que o fio da bobina não está partido.
– Se a resistência for “infinita” ou muito elevada, a bobina está interrompida e, consequentemente, o balastro está estragado.
Nota: nas lâmpadas de maior potência, como os balastros são constituídos por fios de maior secção, a sua resistência é um pouco mais baixa.

Um outro tipo de avaria que os balastros podem sofrer, e que não é revelada por este teste é o mesmo se encontrar em curto-circuito, ou seja, o isolamento entre os fios da bobina (proporcionado pelo verniz cobertor) rompeu-se e encontram-se fios encostados uns aos outros.
Este tipo de avaria, que impede também o uso do balastro nessas condições pode ser normalmente notado através de simples visualização pois os balastros nessas condições apresentam sinais de super aquecimento e, por isso, o seu invólucro enegrecido e com forte cheiro a queimado, sobretudo se o problema aconteceu há pouco tempo.
Normalmente a razão desta queima do balastro deve-se a corrente elevada que o percorreu e, assim, destruiu o isolamento permitindo o curto-circuito entre os seus fios. Quando acontece este curto-circuito a corrente ainda sobe mais e o isolamento ainda é mais destruído, soltando-se então muito fumo e um cheiro forte a queimado.
Muitas vezes, este acontecimento pode levar a incêndios, sobretudo quando o circuito não está bem protegido por disjuntores adequados.

Teste em tensão

Se pretender fazer o teste do balastro em tensão:
– Coloque o multímetro na escala apropriada de tensão alternada, normalmente os 750V;
– Ligue a lâmpada fluorescente e mesmo que ela não acenda, mantenha o interruptor fechado;
– Encoste as pontas de prova do multímetro como mostra a figura abaixo;

testebalastro2

– Faça a leitura da tensão.

Interpretação

– Se medir um valor próximo dos 230V o balastro está em boas condições, pelo menos no que se refere a circuito em aberto (fio partido). Este teste também não revela problemas de curto-circuito (balastro queimado): nesse caso a tensão medida também será aproximadamente 230V.
– Se medir uma tensão igual a zero V, a bobina está interrompida e, consequentemente, o balastro estragado.

Maio 18, 2009   3 Comentários

Dicas e Truques com o Multímetro (2): Teste de Lâmpada Fluorescente

Teste de Lâmpadas Fluorescentes

Embora não seja o único teste que se pode fazer com as lâmpadas fluorescentes, que podem apresentar outros problemas, ou até não funcionar devido aos seus componentes (arrancador e balastro), é um dos testes a fazer e que pode evitar o atirar para o lixo de uma lâmpada ainda boa.

Atenção:

– Este teste revela se os filamentos de arranque têm continuidade.
– Este teste não revela se a lâmpada está fraca ou sem gás (vidro partido ou rachado).

O teste vai revelar-nos se os dois filamentos de aquecimento e arranque da lâmpada (ver figura) estão bons, condição essencial para que a lâmpada funcione bem.
O teste pode ser aplicado a qualquer lâmpada fluorescente de 2 a 100W.

Procedimento

1. Coloque o multímetro, a funcionar como ohmímetro, na escala mais baixa de resistência: OHMS x1 ou OHMS x10, no caso dos analógicos, e escala de 200 ou 2000 ohms, no caso dos digitais;

2. Retire a lâmpada do seu suporte;

3. Faça a medida de continuidade para cada um dos pares de pinos (um par de cada lado da lâmpada), como se mostra na figura seguinte:

multimetro_2

Interpretação dos Resultados

– Se a resistência medida for muito baixa, da ordem de alguns ohms, o filamento de aquecimento e arranque apresenta continuidade, encontrando-se em boas condições;
– Se a resistência é “infinita” (“1” nos digitais) o filamento está interrompido, não apresentando continuidade, o que significa que está queimado, pelo que deve substituir a lâmpada.

Notas:

1. A medida da resistência entre um pino de um lado e outro do outro lado da lâmpada nada revela, pois a tensão fornecida pelo ohmímetro (poucos volts) não é suficiente para ionizar o gás que se encontra entre eles, no interior da lâmpada. Não há pois qualquer condução e a resistência deve dar “infinito” quer a lâmpada esteja boa ou não. Quando a lâmpada está em funcionamento o gás do seu interior está ionizado e é ele que conduz a corrente através da lâmpada, mas para ele ionizar é necessário aplicar os 230V da rede… e não só!

2. Os filamentos de aquecimento e arranque da lâmpada funcionam apenas por breves instantes, durante o arranque da lâmpada. Quando ligamos a alimentação (através do interruptor do circuito), o arrancador entra em acção fazendo passar uma corrente pelos filamentos que aquecem o gás no interior da lâmpada, ajudando ao início da sua ionização. Assim que isso acontece é o gás que passa a conduzir e o filamento é “desligado” automaticamente pelo arrancador.
Assim, se o filamento estiver partido/queimado/avariado ele não vai aquecer e a lâmpada nunca arranca/acende.

3. Uma lâmpada fluorescente fraca ou “velha” apresenta uma região mais escura próxima do filamento (extremidades) e pisca bastantes vezes antes de acender ou nem sequer acende. Está na hora de a trocar por outra.

Maio 8, 2009   8 Comentários