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O socialismo politicamente correcto no seu melhor

Eu já tive 14 anos e fiz uma asneira.
A minha filha tem 14 anos e fez uma asneira.
(As coincidências terminam aqui. Porque vivemos noutros tempos, tempos democráticos.)
Eu levei duas chapadas do meu pai e a coisa resolveu-se logo ali, de repente.
A minha filha teve de ser resgatada da esquadra da polícia, ao fim de um mês o Ministério Público arquivou o processo, e ao fim de outro mês eu e a minha mulher fomos chamados à Comissão de Protecção de Menores, onde passámos uma manhã inteirinha, com ameaças veladas de visitas a casa, de seguimento do processo para tribunal e + coisas kafkianas.
Valeu-nos, segundo o burocrata de serviço, ter mudado a minha filha da escola pública que frequentava para um colégio particular, onde pagamos 700 e tal euros por mês.
No fim houve a cereja no topo do bolo. O senhor pediu todos os cartões e mais alguns (mais de uma dezena), nossos e da minha filha, foi tirar fotocópias e esqueceu-se do último na fotocopiadora, pelo que o deixámos lá. Como o erro foi dele, foram lá entregá-lo a nossa casa depois, ou enviaram-no depois por correio, estão vocês já a dizer. Puro engano. Tivemos de lá voltar (a horas de expediente…)
Conclusões:
– Já percebo porque a nossa justiça é tão lenta;
– Uma chusma de burocratas (assistentes sociais, sociólogos, psicólogos) inventa problemas para justificar a sua existência. Tudo à custa do contribuinte.
– Um dos acompanhantes da minha filha no acto condenável tem, segundo a polícia, 14 processos abertos (não sei quantos tinha já arquivados), e não vejo o que a tal Comissão tenha feito. Ele continua por aí na sua vida normal.
– Eu e a minha mulher perdemos meio dia de trabalho com tretas, a minha filha perdeu meio dia de escola num final de período com testes.
Mais um contributo para a produtividade nacional.
– Acho que um assaltante à mão armada não tinha tido tantas chatices. Já os vi a sair do tribunal antes dos polícias que os foram lá entregar e a falar para a televisão e tudo, enquanto a polícia se enredava em burocracias.
Isto para não falar de quem agride e insulta, por vezes com armas, professores e colegas diariamente nas escolas portuguesas. esses ninguém os chateia muito.
– Se não tivéssemos dinheiro (e a “inspiração divina”) para mudar a minha filha para um colégio particular de 700 e tal euros mensais, a bizarria ainda não tinha terminado; o que me leva a concluir que quem diz “quem tem dinheiro safa-se sempre” tem razão.
Viva a democracia!
Viva o socialismo!
Viva o surrealismo kafkiano e quem dele se alimenta!
Ou, como diz, PP: “A quem trabalha aumenta-se os impostos, a quem não quer trabalhar aumentam-se os subsídios”.

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